terça-feira, abril 07, 2009

Coisas que eu tenho lido

"A Walk to Remember", de Nicholas Sparks.
 
 Sim, eu sei. Sentimentalista. Mas foi legal de ler e foi bem rápido e agradável. Tanto que fiquei até altas horas da madurgada acordado lendo, apesar de saber o final, por ter assistido ao filme (que é um pouco diferente, mas nem tanto).
Depois de ler "A Origem da Virtude", de Matt Ridley, uma leitura leve, né? Agora, estou lendo "Fragile Things", do Neil Gaiman (beem puxado), e À Beira D'água - Macroevolução e a transformação da vida", do Carl Zimmer.

Brincadeira!

Eu fui em uma grande livraria do Rio e um dos seguranças cismou de brincar de sombra comigo: Aonde eu ia, ele ia atrás. Acho que ele queria que a brincadeira fosse polícia e ladrão...

domingo, abril 05, 2009

Desafio Cumprido!

Aceitando o desafio que o Rodrigo me passou, de postar uma frase inteira de uma página de um livro que esteja à mão:

"Diz o senso comum que os índios eram unha e carne com anatureza, respeitando-a e contendo-se diante dela, magicamente sintonizados com ela, firmesna prática de um gerenciamento cuidadoso, para não estragar seu estoque de caças."

Pra quem ler não ficar boiando, eis a continuação:
"Sítios arqueológicos deixam dúvidas sobre esses mitos consoladores. Enquanto os lobos matam geralmente animais vehos ou muito jovens, os alces mortos pelos índios costumavam estar na força da idade. (...) Sabemos que em toda a América do Norte a caça encontrada pelos homens brancos era surpreendentemente escassa, exceto nas terras disputadas por duas tribos (nas quais a guerra prejudicara a caça)."

As Origens da Virtude - Um Estudo Biológico da Solidariedade, de Matt Ridley, Ed. Record, 2000, pág. 245.

A premissa do livro é bem interessante: Se somos egoístas, como conseguimos construir uma sociedade onde há a cooperação de indivíduos? Neste capítulo específico, ele detona o mito do índio ecológico e do homem primitivo em comunhão com a natureza, coisa que eu defendia há muito tempo. O mamute que o diga...

Um fato interessante que eu descobri lendo esse capítulo: A famosa carta do Chefe Seattle na verdade foi escrita em 1971, por um roteirista chamado Ted Perry, para um especial de TV. O discurso real continha palavras de agradecimento do Chefe pela solidariedade do grande chefe branco (o Presidente Americano FRanklin Pierce, em 1854) por se oferecer em comprar suas terras.
Mais um mito que deu tilt...

Meus Heróis Morreram... E Voltaram Para Contar a História!

A notícia me pegou de surpresa: a DC Comics vai lançar uma série chamada 'The Flash: Rebirth', escrita por Geoff Jonhs e desenhada por Ethan Van Sciver, a mesma equipe criativa responsável por 'Lanterna Verde: Renascimento' (ou 'Green Lantern: Rebirth').

Resumindo: a revista do Flash está mal de vendas e a solução encontrada foi justamente ressuscitar o Barry Allen, Flash da Era de Prata. Considerando que quem escreve é o Jonhs, pode-se esperar algo bom (ou não: alguéns dizem que ele já não é mais o mesmo...).

Antigamente, diziam que era a Marvel era a editora das ressurreições. Parece que o cajado foi passado pra DC: Superman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde, Arqueiro Verde, Gelo, Impulso, Jason Todd, Donna Troy e mais um monte que eu não lembro agora.

Dias desses, encontrei em um sebo a Graphic Novel # 3, A Morte do Capitão Marvel, escrita e desenhada pelo cósmico Jim Starlin. Uma bela história, onde o herói descobre que tem câncer, um inimigo que não pode ser vencido e tem uma morte agonizante, na presença dos heróis Marvel, que lhe prestam uma última homenagem. Até agora não o ressuscitaram.

Mas devo confessar que algumas voltas me surpreenderam: A do Arqueiro Verde, que foi bastante original. Do Lanterna Verde, que de quebra ainda explicou um monte de coisas ligadas ao universo da Tropa.



Na Marvel, f
oi surpreendente o retorno de Colossus - que teve uma morte idiota e sem sentido - pelas mãoes de Joss Whedon. Outro retorno foi o de Bucky, o antigo parceiro do Capitão América, que ganhou ares bem mais sombrios nas histórias escritas por Ed Brubaker. Bucky, após o acidente onde supostamente morreu, foi recolhido por um submarino russo e, sem memória, se tornou o Soldado Invernal, assassino a serviço da Mãe Rússia que entre uma missão e outra ficava em animação suspensa. Aliás, Brubaker é tão bom, tão bom, que após matar o Capitão América, manteve a atenção por quase 10 edições sem o personagem principal e apresentou um novo Capitão sem ouvir reclamações dos fãs.
A dark seed of evil is grown...