tag:blogger.com,1999:blog-50283362024-03-13T09:52:31.152-03:00GALERIA SOMBRIAREFLEXÕES SOBRE A VIDA, O UNIVERSO E TUDO O MAIS.Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.comBlogger53125tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-58583293945614920802014-05-16T21:31:00.001-03:002014-05-16T21:42:20.803-03:00RESENHA: O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2<div style="background-color: white;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-rOamSXVTreg/U3aoBibW1SI/AAAAAAAAAbE/JbT23hA8sEw/s1600/Amazing-Spider-Man-2-Official-High-Res-Banner.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-rOamSXVTreg/U3aoBibW1SI/AAAAAAAAAbE/JbT23hA8sEw/s1600/Amazing-Spider-Man-2-Official-High-Res-Banner.jpg" height="337" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;">Depois de tanto mimimi gerado na internet por sua causa, finalmente fui assistir "O Espetacular Homem-Aranha 2". Resumo: gostei do que vi.</span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-dL_m4lH352A/U3arwFUTDoI/AAAAAAAAAbs/k-aOd33Ft24/s1600/all-flying-and-shit.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-dL_m4lH352A/U3arwFUTDoI/AAAAAAAAAbs/k-aOd33Ft24/s1600/all-flying-and-shit.png" height="360" width="640" /></span></a></div>
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;">Andrew Garfield ficou perfeito como Peter Parker/Homem-Aranha, resultando na melhor versão do personagem retratada nas telas até o momento (minha esposa, que não conhece muito as HQs, disse ao terminar o filme que "este sim é o Homem-Aranha, não aquele chorão do Tobey Maguire"). Ele é simpático, tem carisma e fica confortável no personagem, do qual se declara fã. E sim, ele é um ator muito melhor e mais versátil do que o Tobey Maguire. Vários fanboys não gostaram e ainda implicam com essa nova encarnação por que, entre outras coisas, "nerd não anda de skate" (ou, essa é minha preferida, por que ele é um pseudo-geek legal). Uma crítica muito profunda, superada apenas pela feita à Shailene Woodley, que inicialmente estaria no filme como Mary Jane Watson: ela não é gostosa o suficiente. Pois é, nerd chora, e chora muito. </span></div>
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<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ni_nK2R8yQ8/U3aoJsUp7XI/AAAAAAAAAbY/NjksD1TLDs4/s1600/amazing-spider-man-2-mary-jane-the-amazing-spider-man-2012-33807101-2094-3600.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ni_nK2R8yQ8/U3aoJsUp7XI/AAAAAAAAAbY/NjksD1TLDs4/s1600/amazing-spider-man-2-mary-jane-the-amazing-spider-man-2012-33807101-2094-3600.jpg" height="320" width="186" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Shailene Woodley como Mary Jane, em cenas que não entraram no filme. </span></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;">Sua química com a Emma Stone, que interpreta a Gwen Stacy, é perfeita (aliás, palmas para a Emma, que a cada filme se firma como uma das melhores de sua geração). Talvez o fato dos dois serem namorados na vida real tenha contribuído para a naturalidade que os dois demonstram diante da câmaras, mas não vamos tirar o mérito do diretor Marc Webb, que prefere dar ênfase às relações humanas: o romance com Gwen; a amizade com Harry Osborn (Dane DeHaan, mais uma vez interpretando um vilão perturbado com poderes); o modo como lida com o Electro, com quem de certa forma se identifica; a relação com a Tia May (Sally Field). Aliás, uma das melhores cenas do filme é o "embate" entre a May e o Peter, mostrando o quão excelentes atores dramáticos são o Garfield e a Field. Até mesmo as cenas onde o Aranha se relaciona com os Nova-Iorquinos, que o adoram, são demais. Os melhores momentos são quando ele está com o garotinho Jorge (Jorge Vega), que aparece pouco, mas que participa de uma das cenas mais emocionantes do longa. Alias, licença para falar do Paul Giamatti, que apesar de aparecer pouco na tela e de estar um pouco exagerado, protagoniza duas sequências divertidíssimas, que mostram um Homem-Aranha bem mais piadista que sua versão anterior, aproximando-o de sua versão nos gibis. Num outro momento, a passagem de tempo e o estado de espírito do personagem são mostrados com extrema sensibilidade e beleza. Talvez sejam nesses momentos em que vemos a mão real do Webb e não a do produtor Avi Arad. </span></div>
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<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ldbU8S4GrLQ/U3aoGorUIOI/AAAAAAAAAbQ/m1cwvNXCoek/s1600/the-amaing-spider-man-2-critique-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ldbU8S4GrLQ/U3aoGorUIOI/AAAAAAAAAbQ/m1cwvNXCoek/s1600/the-amaing-spider-man-2-critique-2.jpg" height="237" width="320" /></span></a></div>
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<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;">Assim como no primeiro filme, o foco da história é Peter Parker. Tanto que o mesmo tem mais tempo de tela do que o seu alter-ego. O Homem-Aranha está perfeito em tela. Seus movimentos são fluidos, mais acrobáticos. Ele parece voar por entre e sobre os prédios ao balançar em suas teias. Isso também se mostra bastante impressionante nas cenas de lutas.</span></div>
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<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-i80kKaail2M/U3an9OiMrzI/AAAAAAAAAa4/8RExS0eG3CA/s1600/article-0-1A078DA2000005DC-691_634x528.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-i80kKaail2M/U3an9OiMrzI/AAAAAAAAAa4/8RExS0eG3CA/s1600/article-0-1A078DA2000005DC-691_634x528.jpg" height="266" width="320" /></span></a></div>
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<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">Claro que o filme tem vários defeitos, sendo o principal o vilão do filme. O Electro de Jamie Foxx (desperdiçado) é </span><span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">inexpressivo</span><span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">, sendo retratado como um nerd bobão com sérios problemas de baixa autoestima e com dificuldades em se relacionar com as pessoas. Para piorar, com uma motivação imbecil. Em compensação, seus poderes ganham um upgrade, se comparados com o original, o que até rende algumas cenas interessantes, principalmente nas lutas. Mesmo assim, é um ponto fraco. </span></span></div>
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<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-size: large;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-xgvl35Ilejs/U3aoBYXHmII/AAAAAAAAAbA/ZjghKkxjHvk/s1600/asm2-spidey-saves-max.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-xgvl35Ilejs/U3aoBYXHmII/AAAAAAAAAbA/ZjghKkxjHvk/s1600/asm2-spidey-saves-max.jpg" height="320" width="203" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-nUYDT0HvPcM/U3an6NR37cI/AAAAAAAAAaw/e_UpGitF1_E/s1600/amazing-spider-man-2-trailer-electro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-nUYDT0HvPcM/U3an6NR37cI/AAAAAAAAAaw/e_UpGitF1_E/s1600/amazing-spider-man-2-trailer-electro.jpg" height="180" width="320" /></a></span></div>
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<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;">O Duende Verde, como vilão, é pouco desenvolvido e aparece pouco na tela. Serve apenas de condutor para o clímax dramático da película. Porém, fica entendido que o mesmo pode vir a ser melhor desenvolvido nas sequências como principal antagonista. </span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;">Há ainda a obsessão de Peter com o passado de seu pai. Embora não afete o andamento da história como um todo e acabe servindo de elo de ligação entre o Aranha, a Oscorp e os vilões, acaba tomando um tempo de filme desnecessário em alguns momentos. </span></div>
</div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">Outros pontos fracos são a Felicia (Hardy?) sem muito sal, elementos mal explicados ou não explorados (que diabos de doença degenerativa é essa, passada de pai para filho, se manifesta em idade tão jovem? Como Norman viveu tanto?); a inserção de vários ganchos a esmo, que provavelmente vão resultar em novas sequências, principalmente no tal filme do Sexteto Sinistro (Considerando que esse é um filme de estúdio e que há a mão de ferro do Avi Arad, que já havia feito o mesmo na franquia do Raimi, além da gana da Sony em não perder a franquia, até já era esperado que fizessem isso. Sem contar que todos esses ganchos já haviam sido explorados à demasia em trailers. Porém, se os vilões forem tão desenvolvidos quanto o Electro, teremos um fiasco à vista). </span><span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">Outro problema é que o filme é longo demais (2h20m). Dava tranquilo para tirar uns 50 minutos, o que provavelmente favoreceria a narrativa. </span></span></div>
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-_zuVBR-r6pw/U3arJsQDQeI/AAAAAAAAAbk/QqAevqyIm0M/s1600/sm011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-_zuVBR-r6pw/U3arJsQDQeI/AAAAAAAAAbk/QqAevqyIm0M/s1600/sm011.jpg" height="215" width="320" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Jamie Foxx na estréia, com sua filha Annalise. </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;">Sim, por mais que hajam nerds chorando em demasia, é um filme razoável e diverte. E não, não é pior que o Homem-Aranha 3 do Raimi. </span></div>
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<div>
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-OWVjdPZbZPw/U3amkFP3B8I/AAAAAAAAAak/MfcKn9c3_s8/s1600/International_ASM_Poster__scaled_600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-OWVjdPZbZPw/U3amkFP3B8I/AAAAAAAAAak/MfcKn9c3_s8/s1600/International_ASM_Poster__scaled_600.jpg" height="227" width="320" /></span></a></div>
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Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-50860328066293524452013-07-08T15:08:00.001-03:002013-07-08T15:08:58.937-03:00COISAS QUE EU TENHO LIDO - O OCEANO NO FIM DO CAMINHO, DE NEIL GAIMAN<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-lwZ9e5NdOpg/Udr_iM5wWyI/AAAAAAAAAMg/lFSs7Gt0kyY/s1600/Oceano.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="145" src="http://1.bp.blogspot.com/-lwZ9e5NdOpg/Udr_iM5wWyI/AAAAAAAAAMg/lFSs7Gt0kyY/s400/Oceano.png" width="400" /></a></div>
<div>
<br /></div>
Sempre é difícil definir Neil Gaiman. Seus livros estão na categoria que se convencionou chamar de Fantasia, na falta de um termo melhor. Sim, são fantasia, mas normalmente isto é apenas um detalhe da história, que são muito mais profundas e com diversas camadas de complexidade. De certa forma, ao ver os primeiros anúncios de “O Oceano no Fim do Caminho”, eu esperava ansiosamente por um repeteco de “Deuses Americanos”, seu penúltimo romance e, na minha humilde opinião, sua obra-prima. Felizmente, tal desejo não foi atendido.<br /><br />Gaiman descreve o seu romance do seguinte modo: "É uma história sobre magia, o poder das histórias e como enfrentar a escuridão dentro de cada um de nós. É sobre medo, amor, morte e famílias. Mas fundamentalmente espero que, na essência, seja um romance sobre sobrevivência". Essencialmente, na história, somos apresentados a um homem adulto que, em um momento difícil de sua vida, retorna a um cenário familiar da infância, onde recorda de uma série de eventos que lhe aconteceram quando criança, aos sete anos, quando foi apresentado a um mundo ao mesmo tempo estranho e perigoso. Tudo começa quando um homem, inquilino em sua casa, se mata no carro da família no fim da rua, despertando forças primevas que passam a agir no que até então era um subúrbio pacato. Próximo ao fim da rua, vive três gerações de mulheres, a menina de 11 anos Lettie Hempstock, sua mãe Ginnie Hempstock e sua avó, a Srª Hempstock. Quando o narrador é diretamente ameaçado por um aspecto dessas forças, sem que seus pais percebam, são as Hempstock que vêm em seu auxílio, com consequências inesperadas. <br /><br />Somos apresentados a uma realidade que se oculta a olhos vistos dentro da nossa, a oceanos que cabem em um pequeno lago e a mulheres que talvez sejam mais velhas que o mundo e o universo (ou do que quer que tenha vindo antes). Em determinado momento do livro, o narrador tem um momento de elucidação, onde conclui: “Eu vi o mundo no qual andara desde o meu nascimento e compreendi sua fragilidade, entendi que a realidade que eu conhecia era uma fina camada de glacê num grande bolo de aniversario escuro revolvendo-se com larvas, pesadelo e lama”. <br /><br />O narrador enquanto criança, apesar de apresentar uma maturidade adquirida pelo hábito de leitura, é uma criança normal. Ele dorme de luz acesa e com a porta entreaberta. Ao contrário de seus heróis literários, ele não sabe o que fazer na maioria das vezes e se apavora facilmente, principalmente quando se julga indefeso. Ainda assim, enfrenta a tudo com uma certa naturalidade e uma coragem resignada. A antagonista não é inteiramente maligna e é possível até sentir pena dela, em algumas ocasiões. E mesmo sabendo que o protagonista vai se sair bem, não se deixa de se sentir um pouco de medo pelo protagonista. Afinal, a gente sabe que ele vai se salvar, já que narra memórias de infância, mas qual será o custo disso?<br /><br />Há vários paralelos deste livro com outros de Gaiman, principalmente com Coraline. Ambos tratam de crianças que entram, meio sem querer, em mundos invisíveis aos olhos de adultos; ambos tem como antagonistas mulheres, que de um jeito ou de outro, tem a intenção de substituir um ente querido. Figuras femininas com o nome Hempstock aparecem em outras obras de Gaiman, como Stardust e O Livro do Cemitério. <br /><br />O texto de Gaiman continua gostoso de se ler, pegando o leitor pelo pé e só soltando-o quando se termina o livro (mas com aquela vontade de retornar aquele universo vez e outra). Gaiman também é um escritor notório por ter livros infantis que podem facilmente ser lidos e aproveitados por adultos. Apesar deste ser um livro para adultos e possuir uma ou duas cenas mais pesadas, acaba tomando o caminho oposto: pode ser lido por crianças ou pela criança interior dentro de cada adulto. <br /><br /><br /><b>O Oceano no Fim do Caminho/ The Ocean at the End of the Lane</b><i>Autor: Neil Gaiman</i><i>Editora: Intrínseca/William Morrow (Harper Collins)</i><i><br /></i><i>Número de Paginas : 205/192</i><i><br /></i><i>Ano: 2013</i><i><br /></i><i>Onde encontrar: Livrarias (livros físicos) e lojas virtuais da Livraria Cultura e amazon.com.br (livros digitais).</i>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-21395464682545262142013-07-08T13:29:00.005-03:002013-07-08T14:06:14.753-03:00GRAPHIC NOVEL # 3 - TURMA DA MÔNICA: LAÇOS, DE VITOR E LU CAFAGGI<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-R-351JaMVJk/Udrker7AfCI/AAAAAAAAALs/F7PxSlq6UvQ/s1600/la%C3%A7os_capa.jpg"><br /><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-R-351JaMVJk/Udrker7AfCI/AAAAAAAAALs/F7PxSlq6UvQ/s400/la%C3%A7os_capa.jpg" /></a></div>
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<br /></div>
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Há alguns anos atrás, eu não me imaginava comprando algo da Turma da Mônica novamente. Durante a minha infância e parte da adolescência, eram leituras obrigatórias. Tive muitos bons momentos com os personagens criados por Mauricio de Souza. Porém, depois de um tempo, o encanto acabou. Não achava mais as historias tão engraçadas, era tudo muito repetitivo ou achava que as que eu li quando criança eram melhores. Talvez o problema tenha sido um só: eu estava crescendo.</div>
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<br /></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-AGibRYU6J4w/UdrkhV-b8XI/AAAAAAAAAL0/K1Pgz7vhDjo/s1600/La%C3%A7os+3.jpg"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-AGibRYU6J4w/UdrkhV-b8XI/AAAAAAAAAL0/K1Pgz7vhDjo/s400/La%C3%A7os+3.jpg" /></a></div>
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<br /></div>
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Então, vinte anos e poucos anos depois, graças ao trabalho zeloso do Sr. Sidney Gusman, eu me vejo na situação (agradável) de voltar a ler historias com esses personagens. Primeiro, com a idealização e realização dos especiais MSP, em comemoração aos 50 anos de carreira do Mauricio de Souza, depois com Ouro da Casa e em seguida o projeto Graphic MSP, que foi inaugurado com o espetacular Astronauta – Magnetar, do Danilo Beyruth. </div>
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<br /></div>
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Turma da Mônica – Laços é o segundo volume dessa série de Graphic Novels estrelando os personagens da Mauricio de Souza Produções. Nela, a Mônica, Magali e Cascão turminha se unem ao Cebolinha e, seguindo um de seus planos infalíveis, partem em uma missão com o objetivo de encontrar o cachorro de estimação deste, o Floquinho. Dá quase para ouvir em off que uma voz anunciando que “essa turminha do barulho vai se meter em altas confusões”. </div>
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<br /></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ZGuccgqJmKA/UdrlZ7mvykI/AAAAAAAAAMI/9FgVi5GIsmo/s1600/La%C3%A7os+1.jpg"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-ZGuccgqJmKA/UdrlZ7mvykI/AAAAAAAAAMI/9FgVi5GIsmo/s320/La%C3%A7os+1.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Arte de Vitor Cafaggi. </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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O sentimento que me dominou enquanto eu lia Laços era nostalgia. Sim, em parte nostalgia pelo retorno dos personagens com quem eu convivi grande parte de minha infância. Alguns trechos, cenas e easter-eggs remetem diretamente àquelas aventuras antigas que li quando criança (E genial a explicação do porquê parte da galera anda descalça). O restante da nostalgia é em função das referencias aos vários clássicos da Sessão da Tarde e cultura pop dos anos 80. Além disso, é uma história emocionante. Quem teve cachorro ou amigos inseparáveis quando criança vai se identificar fácil. Há aquela mistura de fantasia e realidade, típica de nossa infância. E quem nunca teve vizinhos que eram seus melhores amigos, mas com quem de vez em quando trocava socos ou “ficava de mal”? Ou inventava planos mirabolantes? Ou com quem de vez em quando tinha uma grande aventura? </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Y2Dd8YwDMMA/UdrlWUQXK2I/AAAAAAAAAMA/44_aEyy_B5c/s1600/La%C3%A7os+2.jpg"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Y2Dd8YwDMMA/UdrlWUQXK2I/AAAAAAAAAMA/44_aEyy_B5c/s320/La%C3%A7os+2.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Arte de Lu Cafaggi. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A arte do álbum é simplesmente linda, linda, linda (já falei que é linda?). Eu já conhecia alguma coisa do trabalho de Vitor Cafaggi, através do seu antigo projeto Puny Parker e de algumas tiras de Valente (confesso, li ambos muito pouco. Como desculpa, digo que pretendo remediar isso em breve). Sua história “Minha Visão Favorita”, que aparece em MSP por 50 Artistas, é uma de minhas preferidas do álbum. E a arte de Lu Cafaggi também não fica para trás. É ela quem desenha os flashbacks, como o que abre a edição, quando Cebolinha é apresentado ao Floquinho, ou quando Mônica conta um evento da infância de seu pai. Não tenho outro modo de definir a sua arte por outro termo que não seja a palavra “fofura”. Senhor e Senhora Cafaggi (Ou Senhorito e Senhorita Cafaggi), o meu muito obrigado por existirem e por dividirem essa declaração de amor com o mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-lqAiwm2W9CA/Udrla4xshZI/AAAAAAAAAMQ/6iW0eu8dg_g/s1600/La%C3%A7os+Vitor+e+Lu.jpg"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-lqAiwm2W9CA/Udrla4xshZI/AAAAAAAAAMQ/6iW0eu8dg_g/s320/La%C3%A7os+Vitor+e+Lu.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Os autores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O grande defeito da Graphic Novel é que ela chega ao fim (por mim, poderia ter continuações. Que tal?). Quando se chega à ultima página, dá vontade de imitar o Cascão e dizer, me fingindo de forte, “doeu, mas você viu que eu não chorei”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br /><b>Turma da Mônica – Laços</b><br /><i>Autores: Vitor e Lu Cafaggi<br />Editora: Panini Brasil<br />Número de Paginas : 82<br />Ano: 2013<br />Onde encontrar: Nas bancas (por enquanto) e livrarias.</i>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-11571527824407224922013-01-05T17:18:00.000-02:002013-01-05T17:18:35.566-02:00O SUPERIOR HOMEM-ARANHA E A ETERNA INSATISFAÇÃO DOS LEITORES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://comicsbeat.com/wp-content/uploads/2012/10/SuperiorSpiderMan_2_Cover_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://comicsbeat.com/wp-content/uploads/2012/10/SuperiorSpiderMan_2_Cover_02.jpg" width="210" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Fã de quadrinhos é bicho engraçado: reclama quando o título está estagnado, com as mesmas histórias óbvias e sem criatividade de sempre, mas quando as mudanças surgem, reclamam dobrado. É o que está acontecendo agora, com as mudanças anunciadas no título do Homem-Aranha com o advento do Marvel Now!, com a maioria dos títulos da Casa das Ideias sofrendo reformulações de modo a competir com a Distinta Concorrência e seu Novos 52 (não que precise, mas...). Pelo que eu li em alguns sites, essa mudança está sendo planejada já há 100 edições, desde o #600 do título clássico do Spidey lá fora, <b><i>Amazing Spider-Man</i></b>, tendo seu ponto alto na edição #700, com uma bombástica revelação que "mudará para sempre a vida do Homem-Aranha" e o fim do título. Em seu ugar entra <b><i>The Superior Spider-Man</i></b>, com alguém por trás das máscaras que não é o Peter Parker. Em função disso, o Homem-Aranha terá uma personalidade mais sombria. Aparentemente, os planos da editora envolvem um ano com o tal "Superior" fazendo parte do Universo Marvel como um todo, já que o Aranha também é um Vingador e um dos membros da Fundação Futuro (para quem não sabe, o <i>status quo</i> atual - ou não - do Quarteto Fantástico). É bom? É ruim? Só se saberá agora, com a publicação da edição # 1 lá fora. Mesmo sem ler, comunidade em geral chiou só com os anúncios. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como eu já disse antes em ocasiões parecidas, a maioria das pessoas que reclamam normalmente são fãs que nem mesmo lêem mais o título. O bloco dos descontentes com o roteirista Dan Slott até mesmo ameaçaram o autor e a sua família de morte, o que, a meu ver, é levar a coisa um pouco longe demais. Se o personagem casa, reclamam. Se morre, reclamam. Se ressuscita, reclamam. Se muda o uniforme, reclamam. Se volta o uniforme original, reclamam. Se matam a sua namoradinha, reclamam. Ou seja, nada de novo no front. O que quem reclama esquece e que já deveria saber, nessa altura do campeonato, é que dificilmente essas mudanças, mesmo que positivas, permanecem. Uma hora, o Peter retorna da morte (uops!) e tudo volta ao normal. Mesmo que a equipe criativa, com seu plano de um ano, não mude essa situação, algum outro escritor vai. Então, de que adianta ficar reclamando? Eu, como fã do personagem e sabendo que nada é permanente, fiquei mais curioso com o que vão fazer do que revoltado. E mesmo que não ficasse, tenho mais o que fazer do que ficar espalhando ódio pelo Facebook e pelo Twitter. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-u0qGe2-mg04/UOh8MtMBzII/AAAAAAAAAKo/m7pzF3ViTaI/s1600/Superior+Spider-man.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-u0qGe2-mg04/UOh8MtMBzII/AAAAAAAAAKo/m7pzF3ViTaI/s1600/Superior+Spider-man.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-52137898981059394062012-12-31T16:08:00.006-02:002012-12-31T16:26:59.096-02:00MELHORES HQS DE 2012Eu sei, eu sei, eu li outras coisas além do que está nesta lista, mas estou tentando limitar para os títulos inéditos que foram lançados este ano. Algumas, claro, são títulos mensais cuja existência se prolonga por anos a fio, mas a maioria são séries, minis ou edições especiais lançadas em 2012. E aqui está:<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Nacionais:</span></b><br />
<br />
Pinóquio, de Winshluss (Editora Globo)<br />
<br />
Habibi, de Craig Thompson (Quadrinhos na Cia./Cia. das Letras)<br />
<br />
Astronauta: Magnetar, de Danilo Beyruth (Panini Comics)<br />
<br />
Fracasso de Público - Adeus, de Alex Robinson (HQM Comics)<br />
<br />
O Paraíso de Zahra, de Amir e Khalil (Leya/Barba Negra)<br />
<br />
O Gosto do Cloro, de Bastien Vivès (Leya/Barba Negra)<br />
<br />
O Inescrito, de Mike Carey e Peter Snejberg (Panini Comics)<br />
<br />
Sweet Tooth - Depois do Apocalipse - Volume 1 - Saindo da Mata, de Jeff Ramire (Panini Comics)<br />
<br />
Vertigo, Vários (Panini Comics)<br />
<br />
Dark, Vários (Panini Comics)<br />
<br />
A Liga Extraordinária - Século 2009, de Alan Moore e Kevin O'Neill (Devir Livraria)<br />
<br />
Monster, de Naoki Urasawa (Panini Comics)<br />
<br />
20th Century Boys, de Naoki Urasawa (Panini Comics)<br />
<br />
Incal Integral, de Alexandro Jodorowsky e Moebius (Devir Livraria)<br />
<br />
Hellboy: Caçada Selvagem, por Mike Mignola e Duncan Fegredo (Mythos Editora)<br />
<br />
Surpreendentes X-Men - Volume 3 - Incontrolável, de Joss Whedon e John Cassaday (Panini Comics)<br />
<br />
Vikings - A viúva do Inverno, por Brian Wood e Leandro Fernandez (Panini Comics)<br />
<br />
Sandman Apresenta, Vários (Panini Comics)<br />
<br />
Y - O Último Homem - Volume 8 - Dragões de Quimono, de Brian K. Vaughan e Pia Guerra (Panini Comics)<br />
<br />
Y - O Último Homem - Volume 9 - Pátria-Mãe, de Brian K. Vaughan e Pia Guerra (Panini Comics)<br />
<br />
Y - O último homem - Volume 10 - Não Há Causa sem Porquê, de Brian K. Vaughan e Pia Guerra (Panini Comics)<br />
<br />
Jonah Hex - Volume 6 - Balas não Mentem, de Jimmy Palmiotti, Justin Gray e vários (Panini Comics)<br />
<br />
100 Balas - Volume 8 - Samurai, de Brian Azzarello e Eduardo Risso (Panini Comics)<br />
<br />
100 Balas - Volume 10 - Vidas dizimadas, de Brian Azzarello e Eduardo Risso (Panini Comics)<br />
<br />
100 Balas - Volume 11 - Decaído, de Brian Azzarello e Eduardo Risso (Panini Comics)<br />
<br />
Ex Machina - Volume 8 - Truques sujos, de Brian K. Vaughan e Tony Harris (Panini Comics)<br />
<br />
Ex Machina - Volume 9 - Os sinos da despedida, de Brian K. Vaughan e Tony Harris (Panini Comics)<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">"Importados":</span></b><br />
<br />
Fables, de Bill Willingham, Mark Buckinham e vários (Vertigo)<br />
<br />
Fairest, de Bill Willingham (Vertigo)<br />
<br />
The Walking Dead, de Robert Kirkman e Charlie Adlard (Image Comics)<br />
<br />
Saga, de Brian K. Vaugham e Fiona Staples (Image Comics)<br />
<br />
Hawkeye, de Matt Fraction e DAvid Aja (Marvel Comics)<br />
<br />
Daredevil, de Mark Waid e vários (Marvel Comics)<br />
<br />
All-Star Western, de Justin Gray e Jimmy Palmiotti (DC Entertainment)<br />
<br />
Wonder Woman, de Brian Azzerello e Cliff Chiang (DC Entertainment)<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Coisas que saíram esse ano e que eu não li ainda, mas estão na fila e parecem foda: </span></b><br />
<br />
X-Men vs. Avengers, Vários (Marvel Comics)<br />
<br />
Winter Soldier, de Ed Brubaker, Butch Guice, Michael Lark e Bettie Breitweiser (Marvel Comics)<br />
<br />
America’s Got Powers, de Jonathan Ross e Bryan Hitch (Image Comics)<br />
<br />
Conan the Barbarian, de Brian Wood e Becky Cloonan (Dark Horse Comics)<br />
<br />
The Punisher, de Greg Rucka, Michael Lark, Stefano Gaudino, Marco Checchetto e Mirko Colak<br />
(Marvel Entertainment)<br />
<br />
Dancer, de Nathan Edmondson e Nic Klein (Image Comics)<br />
<br />
Fantastic Four, de Jonathan Hickman e vários (Marvel Entertainment)<br />
<br />
Chew, de John Layman e Rob Guillory (Image Comics)<br />
<br />
Fatale, de Ed Brubaker e Sean Philips (Image Comics)<br />
<br />
Manhattan Projects, de Jonathan Hickman e Nick Pitarra (Image Comics)<br />
<br />
The Massive, de Brian Wood e Kristian Donaldson (Dark Horse Comics)<br />
<br />
Wolverine and the X-Men: Alpha and Omega, de Brian Wood e Mark Brooks (Marvel Entertainment)<br />
<br />
<br />
Hellboy: The Storm and the Fury de Mike Mignola e Duncan Fegredo (Dark Horse Comics)<br />
<br />
Hellboy in Hell, de Mike Mignola (Dark Horse Comics)<br />
<div>
<br /></div>
Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-35246592252798492822012-12-19T13:34:00.000-02:002012-12-19T14:31:04.587-02:00GRAPHIC NOVEL # 2 - ASTERIOS POLYP, DE DAVID MAZZUCCHELLI<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.companhiadasletras.com.br/images/livros/65031_gg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" height="400" src="http://www.companhiadasletras.com.br/images/livros/65031_gg.jpg" width="301" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na época de seu lançamento, esta
obra, escrita e desenhada por David Mazzuchelli, foi uma sensação: concorreu a
quatro Eisner Award (Ganhou três, Melhor Álbum Inédito, Melhor Escritor/Artista
e Melhor Leitreramento) e colecionou outros inúmeros prêmios. Entrou nas listas
de melhores de 2009, quando foi lançado lá fora, repetindo esse feito no Brasil
em 2011, quando foi publicado aqui. Ganhou vários prêmios em 2010, incluindo
três Harvey (Melhor letreirista, melhor Graphic Novel original e melhor edição
ou história), prêmio especial em Angoulême, o maior prêmio europeu de
Quadrinhos, Grand Prix de la Critique, ganhou o primeiro Los Angeles Times Book
Prize para Quadrinhos e mais um monte de outros prêmios e indicações ao redor
do mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://25.media.tumblr.com/tumblr_mcbutyfSGY1rur0aro1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="http://25.media.tumblr.com/tumblr_mcbutyfSGY1rur0aro1_500.jpg" width="424" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Daredevil: Born Again </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mazzuchelli já era conhecido da
mídia, quando desenhou o título do Demolidor, para a Marvel e Batman, para a
DC. Em parceria com o outrora genial e hoje caduco Frank Miller, produziu duas
obras-primas das HQs de super-heróis modernas: Demolidor – A Queda de Murdock
(Marvel) e Batman – Ano Um, ambas lançadas originalmente em edições mensais,
mas que ainda alcançam considerável sucesso na forma de encadernados (ou TPBs). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape alt="Descrição: http://25.media.tumblr.com/tumblr_mcbutyfSGY1rur0aro1_500.jpg" id="Imagem_x0020_2" o:spid="_x0000_i1026" style="height: 293.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 195pt;" type="#_x0000_t75">
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</v:imagedata></v:shape><v:shape alt="Descrição: http://3.bp.blogspot.com/-SrTObfzqKfk/TpgiuBmBycI/AAAAAAAAAnE/5O3xaddfdH0/s1600/batmanyearone-02.jpg" id="Imagem_x0020_3" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 320.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 211.5pt;" type="#_x0000_t75">
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</v:imagedata></v:shape><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <o:p></o:p></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-SrTObfzqKfk/TpgiuBmBycI/AAAAAAAAAnE/5O3xaddfdH0/s1600/batmanyearone-02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-SrTObfzqKfk/TpgiuBmBycI/AAAAAAAAAnE/5O3xaddfdH0/s640/batmanyearone-02.jpg" width="420" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Batman: Year One</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois disso, Mazzuchelli
abandonou a indústria mainstream e partiu para projetos mais pessoais. Publicou
a antologia Rubber Blanket e co-escreveu e desenhou Cidade de Vidro, uma
adaptação do livro de Paul Auster. Nestas obras, utilizou experimentalismos que
culminariam em Asterios Polyp. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://forbiddenplanet.co.uk/blog/wp-content/uploads/2009/05/mazz%202.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="http://forbiddenplanet.co.uk/blog/wp-content/uploads/2009/05/mazz%202.jpg" width="460" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"The Big Man", Rubber Blanket # 3</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.vividscribe.com/wp-content/uploads/2011/05/city-of-glass1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="http://www.vividscribe.com/wp-content/uploads/2011/05/city-of-glass1.jpg" width="382" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Paul Auster's City of Glass: The Graphic Novel</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A história do livro não tem nada
demais. Embora seja contada de maneira envolvente, não há muitas novidades na trama básica: um homem que perde quase tudo
reconstrói sua vida e seu modo de ser ao mesmo tempo em que tenta entender o
que fez de errado em seu passado. No início da trama, tudo que lhe resta são a
roupa no corpo, um canivete suíço, um isqueiro e um relógio, objetos que
possuem um imenso valor sentimental para o personagem (e que são utilizados
como marcos de sua mudança). Por meio de flashbacks, descobrimos que foi ele
casado e as razões por que está sozinho. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.crossovercomics.ca/rt_zephyr_wp-rocketlauncher/wp-content/uploads/2012/11/AsteriosPolyp2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://www.crossovercomics.ca/rt_zephyr_wp-rocketlauncher/wp-content/uploads/2012/11/AsteriosPolyp2.jpg" width="529" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O surpreendente, mesmo, nesta Graphic
Novel é o modo como Mazzuchelli conta a história. Ele utiliza de forma ousada
os elementos gráficos típicos de HQs, como onomatopéias, balões, cores,
enquadramentos, etc., para conduzir a trama de forma magistral. Nada aqui é
despropositado. Os detalhes, por menores que sejam, são repletos de significado
e intenção. O destaque do álbum é o jogo narrativo que Mazzuchelli conduz com variação
de traço, colorização e fontes de texto, criando uma história que só poderia
ser contada com o que os quadrinhos podem oferecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://blog.1979semifinalist.com/wp-content/uploads/2009/07/ap-panel-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="427" src="http://blog.1979semifinalist.com/wp-content/uploads/2009/07/ap-panel-1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A história é narrada pelo irmão
gêmeo natimorto de Asterios, Ignazio. Asterios é um famoso arquiteto de papel
(seus projetos nunca foram construídos) obcecado pela dualidade pela ordem. Para
ele, tudo pode ser encaixado em dualidades: preto e branco, homem e mulher,
cara e coroa, opostos que se complementam. Essa dualidade está presente na obra
em detalhes aparentemente insignificantes (como o nome da mãe de Asterios e
Ignazio, Aglia Oglio) e acaba se refletindo no próprio Asterios (Há o Asterios
“de antes” e o “de depois”, cada um com suas particularidades, díspares, porém,
complementares; o próprio fato dele ter um irmão gêmeo, que passa a representar
a sua metade perdida, etc.). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://graphics8.nytimes.com/images/2009/07/26/books/wolk-600.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="355" src="http://graphics8.nytimes.com/images/2009/07/26/books/wolk-600.gif" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Asterios é obcecado pela ordem e
acredita saber todas as respostas e estar sempre certo. As próprias formas do Asterios
refletem essa austeridade, através de formas geométricas precisas (notem as
formas de sua cabeça e como ele se desdobra nos momentos em que sua). Os
contrapontos entre ele e a Hana, seu par romântico, também mostram isso. Hana é
representada pela cor vermelha, indicando sentimento, paixão, enquanto Polyp é
representado pelo azul, uma cor mais fria e que remete à ordem, razão,
mostrando um embate entre razão e sentimento (olha a dualidade aí novamente).
Esse recurso também serve para exemplificar o que é explicado no início do
livro, sobre o modo como cada personagem se vê no mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://frontpsych.com/wp-content/uploads/2011/08/034.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://frontpsych.com/wp-content/uploads/2011/08/034.jpg" width="604" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Começei a ler Asterios Polyp de
maneira despreocupada, mais ligado à trama que aos gráficos. Certos detalhes você
acaba percebendo de cara e outros são mais sutis (um deles, eu só fui perceber quando
estava além da metade do livro, o que me fez retornar à primeira página só para
pescar esse e outros). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mal acabei de ler e logo comecei
a folhear o livro de novo, com um olhar mais crítico e atento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Título: Asterios Polyp<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Autor: David Mazzucchelli<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Editora: Quadrinhos na Cia. (Cia. Das Letras)<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Páginas: 344 <o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Preço: R$ 63,00</i></b></span><o:p></o:p></div>
Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-58236150799788490152012-11-13T11:12:00.000-02:002013-08-23T12:33:54.165-03:00GRAPHIC NOVEL # 1 - PINÓQUIO, DE WINSHLUSS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<h2>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: medium; font-weight: normal; text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: inherit; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-AHWGIA6yltc/UKGotrFnf4I/AAAAAAAAAIQ/03hUoKYeDtI/s1600/PINOQUIO_GRAPH_capa_ALTA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-AHWGIA6yltc/UKGotrFnf4I/AAAAAAAAAIQ/03hUoKYeDtI/s1600/PINOQUIO_GRAPH_capa_ALTA.jpg" width="234" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Pinóquio foi escrito e desenhado por Winshluss – pseudônimo de Vincent Paronnaud, co-diretor de Persepolis e Frango com Ameixas, ambos baseados na obra de Marjane Satrapi (Recomendo fortemente o primeiro e espero ver o segundo). O Pinóquio original, de Carlos Collodi, é um “Cautionary Tale”, onde o personagem principal passa por várias provações e é punido por cada uma de suas infrações (nariz cresce quando mente, vira burro quando se entrega à preguiça, etc.), sendo recompensado quando se torna um bom menino.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Esta é uma livre adaptação, como o autor diz no início, do conto original. Esqueça a história infantil. Aqui, a realidade é suja, podre, (quase) ninguém é puro ou inocente. Todos tem algo a esconder. O personagem principal, Pinóquio, é um autômato feito por Gepeto originalmente como uma arma de guerra, um supersoldado, com a qual ele sonha ficar milionário.</span></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; font-size: medium; font-weight: normal; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-W_4lcbS6qac/UKGpN0myf9I/AAAAAAAAAI4/wfA6Kdw3NnY/s1600/winshluss_18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="640" src="http://1.bp.blogspot.com/-W_4lcbS6qac/UKGpN0myf9I/AAAAAAAAAI4/wfA6Kdw3NnY/s1600/winshluss_18.jpg" width="462" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-jg2Fzx6J0QA/UKGpGw7tsBI/AAAAAAAAAIw/1XwP031Y0ns/s1600/pino9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-jg2Fzx6J0QA/UKGpGw7tsBI/AAAAAAAAAIw/1XwP031Y0ns/s1600/pino9.jpg" width="282" /></span></a></div>
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; font-weight: normal; line-height: 16px;">Um personagem secundário, mas não menos importante, é Jiminy Barata (como o nome sugere, uma barata que substitui o Jiminy Cricket, ou Grilo Falante, como é conhecido por aqui), um boêmio, escritor fracassado que não tem onde morar e que adota o Pinóquio como um apartamento. Ao mexer na “fiação” do novo apartamento, acaba gerando um defeito que faz com que o Pinóquio tenha uma certa autonomia (ou algo próximo a uma consciência), que faz com que ele saia da casa do Gepeto, após um acidente doméstico nada peculiar, e vagueie pelo mundo.</span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; font-weight: normal; line-height: 16px;"><br /></span></span>
<div style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-JnLvYXPVFKg/UKGow8MyTLI/AAAAAAAAAIY/OGE-6Q43kjg/s1600/bd-pinocchio-02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="230" src="http://3.bp.blogspot.com/-JnLvYXPVFKg/UKGow8MyTLI/AAAAAAAAAIY/OGE-6Q43kjg/s1600/bd-pinocchio-02.jpg" width="320" /></span></a><span style="color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; font-weight: normal; line-height: 16px;">Na maior parte do tempo, ele apenas observa e acompanha o fluxo dos acontecimentos, sendo jogado de um canto a outro e testemunhando vários fatos que demonstram muitos aspectos negativos da natureza humana: luxúria, ganância, maldade, crueldade, avareza, covardia, abandono, exploração dos mais fracos, violência sem sentido, etc. Em alguns raros momentos, Pinóquio mostra a sua verdadeira natureza de máquina de guerra, por influência de Jiminy Cricket. Mesmo assim, é inocente por ser não ser o agente direto desta e de outras ações.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: medium; font-weight: normal; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-g6JVfbMArxY/UKGo5zuranI/AAAAAAAAAIg/UFZ9A3DSg5I/s1600/grid-220411grande.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="640" src="http://1.bp.blogspot.com/-g6JVfbMArxY/UKGo5zuranI/AAAAAAAAAIg/UFZ9A3DSg5I/s1600/grid-220411grande.jpg" width="457" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: medium; font-weight: normal; text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: medium; font-weight: normal; text-align: center;">
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; font-weight: normal; line-height: 16px;">O álbum apresenta várias histórias paralelas que num momento ou em outro se encontram com a trama principal, mesmo que a princípio pareçam estar perdidas na trama. Mas lembre-se: não há pontas soltas e nada é gratuito. Todas essas histórias estão ligadas ao personagem principal, influenciando seu caminho ou sendo influenciados por sua jornada. A subversão dos contos infantis também estendem-se para a Branca de Neve, que tem uma relação nada sadia com os Sete Anões, e o Flautista de Hamelin.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: medium; font-weight: normal; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-FM_0h-Ypq7k/UKGpDOEm09I/AAAAAAAAAIo/j_k6wkuP_iY/s1600/pino7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-FM_0h-Ypq7k/UKGpDOEm09I/AAAAAAAAAIo/j_k6wkuP_iY/s1600/pino7.jpg" width="483" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 16px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; font-weight: normal; line-height: 16px;">O texto é quase inexistente, sendo que a história é praticamente toda contada apenas com o uso de imagens, que são fabulosas. Cada quadro, cada painel, cada página é calculada para ser perfeita. O autor não se prende a um estilo, utilizando pranchetas coloridas, o formato em P&B de tiras diárias ou coloridas em duas cores das tiras dominicais da Era de Ouro. Lembra arte impressionista, Robert Crumb, Andy Warhol, quadrinistas cômicos europeus e até Disney. Há até referências à George Meliès.</span></span><br />
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; font-weight: normal; line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; font-weight: normal; line-height: 16px;">Recomendo a todos que gostem de quadrinhos e/ou artes gráficas e/ou boa literatura.</span></span><br />
<div style="font-size: medium; font-weight: normal;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: medium; font-weight: normal; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-BVd_B_zVpzI/UKGpPCqN8rI/AAAAAAAAAJA/nfI4pGPGgY4/s1600/winshluss_pinocchio_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="220" src="http://3.bp.blogspot.com/-BVd_B_zVpzI/UKGpPCqN8rI/AAAAAAAAAJA/nfI4pGPGgY4/s1600/winshluss_pinocchio_2.jpg" width="640" /></span></a></div>
</h2>
<div>
<b><i><span style="color: white;">Título: Pinóquio</span></i></b></div>
<div>
<b><i><span style="color: white;">Autor: Wincluss</span></i></b></div>
<div>
<b><i><span style="color: white;">Páginas: 192</span></i></b></div>
<div>
<b><i><span style="color: white;">Preço: R$ 75,00</span></i></b></div>
</div>
Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-42759365188204099752012-08-02T16:08:00.000-03:002012-08-02T16:23:09.992-03:00CADÊ A CORRUPÇÃO QUE ESTAVA AQUI?<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Tem muita gente por aí que diz que o Governo Lula foi o mais corrupto e
que o de FHC que era bom, por que não tinha nada disso (houve um antigo conhecido
meu que disse que o de FHC era melhor por que ele falava inglês fluente). Com o
julgamento do mensalão e a cobertura sempre imparcial da mídia brasileira do “maior
caso de corrupção que esse país já teve”, a gente até fica propenso a acreditar
nisso. Não vou negar que houve muita corrupção e escândalos no Governo Lula e
agora no de Dilma, mas era esse mar de rosas todo no governo FHC? Será que eu
vivi em um país diferente de uma realidade alternativa? Eis alguns fatos que eu
me lembro e que foram reavivados, graças ao Google: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
- Houve casos mal apurados sobre dinheiros de campanha (dizem que FHC
comprou fazenda em nome dos filhos e apartamento em Paris com dinheiro de caixa
2).</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
- Privatizações com a justificativa de diminuir a dívida pública (que
ironicamente aumentou em mais de 100 vezes) e atrair capital externo (houve
aumento da dívida externa). E para onde foi o dinheiro das privatizações?
Ninguém sabe, ninguém viu... O que se sabe é que rolou muita propina. O
<a href="http://ramanavimana.blogspot.com.br/2012/01/ricardo-sergio-de-oliveira-mostra-aos.html" target="_blank">Ex-caixa de FHC e de Serra</a> foi acusado de pedir 15 Bilhões para favorecer o grupo que levou a Vale (a
preço de banana) e de pedir 90 Bilhões para ajudar a montar o consórcio Telebrás.
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
- Extinção da Comissão Especial de Investigação, órgão instituído por
Itamar e que contava com membros da sociedade civil para apurar casos de
corrupção. O que acontece no Planalto fica no Planalto...</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
- Várias medidas para injetar dinheiro público (tirando dinheiro,
inclusive, da Previdência) em bancos privados, que resultou na CPI dos bancos,
que foi devidamente engavetada e esquecida. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
- Pouca gente lembra, mas até o Governo FHC, não tinha reeleição. O
mandato eram de 4 anos e só. Assim, foi feita a emenda da reeleição, conhecida por alguns como A Festa. Várias
gravações revelaram que muitos deputados venderam seus votos a preço de ródio, que vale mais que ouro.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Talvez aí tenha sido gasto o dinheiro das
Privatizações...</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
- Foram feitos vários acordos que beneficiavam os EUA, como o SIVAM, o
caso da base em Alcântara, questões envolvendo patentes, entrega de patrimônio
genético brasileiro sem royalties e a subserviência total ao FMI. Se Bush ordenasse, FHC latia sim. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
- Houve vários, mas vários, casos de desvios de verba e de corrupção envolvendo
o governo. SUDENE, PROER, Opportunity, precatórios, TRT paulista, FUST, Telebrás,
DNER, Banco Marka, são nomes e siglas que envolveram vários escândalos durante
o mandato FHC. Há menção disso quando se fala no Governo FHC? Nah. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
- O BNDES deu mais de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram
as estatais privatizadas.Ou seja, você comprava a estatal a preços baixíssimos e ainda ganhava para isso. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- No governo FHC, <a href="http://cmarinsdasilva.com.br/wp/combate-a-corrupcao-no-governo-fhc-e-no-governo-lula/" target="_blank">as investigaçõesda Polícia Federal eram mínimas</a> (28 operações em 8 anos de mandato). Além disso,
seu governo contava com apoio irrestrito da mídia em geral. Os escândalos eram divulgados
quando não tinha mais jeito de esconder. No Governo Lula, as coisas eram mais
transparentes. Em seu mandato, foram 1150 operações da PF.
Se hoje ocorre um julgamento do Mensalão, agradeça a essa política de
transparência... </div>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-79412361342549270032012-07-23T15:12:00.000-03:002013-08-23T12:18:56.067-03:00LIVROS DIGITAIS OU NÃO, EIS A QUESTÃO...<div style="text-align: justify;">
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como eu já disse em <a href="http://galeriasombria.blogspot.com.br/2012/06/leitura-este-mal-moderno.html" target="_blank">outro texto</a>,
eu sou viciado em livros e tenho um armário cheio deles para provar, além de
diversas revistas e quadrinhos. Adoro o cheiro de livro novo e de alguns
velhos, adoro tocá-los, o som que fazem quando se folheia as páginas
rapidamente, o design e o privilégio de se possuir algumas edições raras. Meu
sonho é um dia ter uma biblioteca com estantes decentes para exibir meus livros
ao mundo (bem, pelo menos a parte dele que for à minha casa). O grande problema
em se ter muitos livros é o espaço físico necessário para guardá-los. E há
ainda aqueles que você sabe que nunca mais irá ler, mas insiste em guardar por
razões sentimentais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Também sou fissurado em
treconologia e nada melhor do que uma bugiganga que une a tecnologia com a
leitura, ainda mais com a quantidade enorme de livros digitais que se pode
encontrar por aí. Desde que eu ouvi falar do e-ink, eu fiquei fascinado com
essa tecnologia e após a criação do kindle, o leitor de livros digitais da
Amazon.com, ele passou a ser um de meus sonhos de consumo. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Meus primeiros contatos com
livros digitais ocorreram por volta de 1991, 92, na biblioteca da Escola
Técnica Federal de Campos (Atual IFF), onde havia disponível uma revista
literária mensal em CD-ROM que a cada mês disponibilizava um livro completo de
um autor clássico. Quando eu passei efetivamente a fazer parte da rede mundial
de computadores, em 1998 (Na época, o navegador mais usado era o Netscape
Navigator e a ferramenta de busca mais acurada era o Altavista), na UENF, que
disponibilizava acesso à internet a seus alunos, fiz contato com livros em
HTML, DOC, TXT e RTF. Era possível guarda-los em disquetes (que rapidamente
ficavam impossibilitados) ou em anexos de e-mail. Era possível imprimi-los,
prática que se revelava desvantajosa, devido ao preço do papel e da tinta. Era
possível ler esses livros na tela. Embora muita gente consiga até hoje fazer
isso, foi algo ao qual eu nunca me habituei. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Anos mais tarde, surgiu um dos
melhores formatos para se ter e ler livros digitais, o PDF. Ele permite que se
mantenha a formatação original dos livros, dá para se copiar os textos, se o
texto não estiver protegido, e atualmente dá para se fazer marcações e notas salváveis
no próprio documento. Recentemente, surgiram vários outros formatos digitais de
livros, como o EPUB, LIT, MOBI, etc. Com a evolução da tecnologia, também
surgiram novos meios de armazenamento de arquivos digitais, com maior
capacidade de espaço, mais duráveis e confiáveis, como CDs, DVDs, HDs externos
e pen-drives, além das diversas opções de armazenamento pela internet. Também
evoluíram os modos de se ler esses arquivos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Além dos notebooks e desktops,
atualmente há uma gama enorme de aparelhos onde se pode ler arquivos digitais. Eu
comecei a ler, pra valer, livros digitais durante minhas viagens a trabalho,
quando estava lendo “A Storm of Swords”, terceiro livro da excelente série “A
Song of Ice and Fire”, do George R. R. Martin. Como muitas vezes o ônibus onde
eu estava não tinha iluminação (mais uma das vantagens de se viajar pela Viação
1001), quando caia a noite eu trocava a leitura do livro físico pelo digital,
através de um dos muitos aplicativos de leitura no iPod, o Stanza (Há vários
outros, como CloudReaders, iBooks , Kindle, etc.). Para não cansar os olhos
devido à luminosidade excessiva, muitos desses aplicativos ainda contam com a
opção de leitura noturna, onde o fundo fica escuro e apenas as letras estão
iluminadas. Posteriormente, eu adquiri um iPad e passei a ler alguns livros
digitais nele. Grande parte da leitura do livro seguinte da série do Martin, “A
Feast for Crows”, foi realizada utilizando essas várias opções, além do livro
físico. Em algumas viagens, por questão de volume da bagagem, eu já nem levava
mais o livro físico, já que eu teria que levar o iPad também por motivos de
estudos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A decisão de comprar um Kindle,
embora latente, foi decisiva a partir do momento em que eu comecei a ler o 5°
livro da série, “A Dance of Dragons”. O livro havia acabado de ser lançado, só
havia a edição capa dura, uma belezinha de mais de mil páginas e quase 2 kg, algo
pouco prático de se levar para qualquer canto, como eu fazia com as edições
anteriores em brochuras (ou paperbacks). E não havia previsão de quando a
versão paperback seria lançada. Comecei a ler no iPad, que não é a melhor das
opções para se levar para cima e para baixo, depois no celular Android (na
ausência do Stanza, tentei o aplicativo Moon+ Reader e o Aldiko) e no iPad. A
oportunidade de comprar um Kindle surgiu quando a avó de um amigo meu foi para
os EUA. Dá para comprar pelo Amazon.com para entrega no Brasil, mas os impostos
e a taxa de envio tornam a tarefa impraticável. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Comprei um <a href="http://www.amazon.com/Kindle-Touch-e-Reader-Touch-Screen-Wi-Fi-Special-Offers/dp/B005890G8Y/ref=kin3w_ddp_compare_title2_1?pf_rd_p=1365096322&pf_rd_s=center-18&pf_rd_t=201&pf_rd_i=B0051QVESA&pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_r=183NA1DZR8SMK1SW9NPM" target="_blank">Kindle Touch</a> a $ 99,00, com wi-fi e
com anúncios e ofertas especiais (eles só aparecem quando não se está lendo,
não atrapalhando a leitura em momento algum). Com o IOF no cartão, saiu a R$
216,00. Há a opção de comprar um Kindle sem toque na tela, <a href="http://www.amazon.com/gp/product/B0051QVESA/ref=sv_kstore_0" target="_blank">com</a> e <a href="http://www.amazon.com/gp/product/B0051QVESA/ref=sv_kstore_0" target="_blank">sem</a> anúncios
($79,00 e $109,00, respectivamente) um Touch <a href="http://www.amazon.com/Kindle-Touch-e-Reader-Touch-Screen-Wi-Fi-Special-Offers/dp/B005890G8Y/ref=kin3w_ddp_compare_title2_1?pf_rd_p=1365096322&pf_rd_s=center-18&pf_rd_t=201&pf_rd_i=B0051QVESA&pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_r=183NA1DZR8SMK1SW9NPM" target="_blank">sem anúncios</a> ($ 139,00) e com 3G,
que também funciona por aqui ($ 149,00,<a href="http://www.amazon.com/Kindle-Touch-e-Reader-Touch-Screen-3G-Special-Offers/dp/B005890G8O/ref=kin3w_ddp_compare_title2_2?pf_rd_p=1350442342&pf_rd_s=center-18&pf_rd_t=201&pf_rd_i=B005890G8Y&pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_r=0D0K8DB9ZWQFQ8RKFCZC" target="_blank"> com anúncios</a>, e $ 189,00, <a href="http://www.amazon.com/Kindle-Touch-e-Reader-Touch-Screen-3G-Special-Offers/dp/B005890G8O/ref=kin3w_ddp_compare_title2_2?pf_rd_p=1350442342&pf_rd_s=center-18&pf_rd_t=201&pf_rd_i=B005890G8Y&pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_r=0D0K8DB9ZWQFQ8RKFCZC" target="_blank">sem</a>). Há
outras opções, com teclados. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A Amazon.com já anunciou que
pretende vender, quando abrir sua filial por aqui, a versão normal, com
anúncios e ofertas especiais, a aproximadamente R$ 200,00. Isso se a tarifação
brasileira não colocar o seu preço lá em cima, como é comum com qualquer
eletrônico que venha para cá. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Vantagens e desvantagens de leitores Digitais</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apesar de existirem outros
leitores de livros digitais, como o Nook, o Kobo e o Sony Reader, da mesma
forma que existem outros tablets, relato aqui a minha experiência com aqueles
que eu possuo e que eu mais utilizei. Tenho um celular com Android que também
possui aplicativos para leitura de livros, mas como eu quase nunca o uso, já
que a bateria vai embora, não vou me aprofundar. E o que vale para o iPod, vale
para o iPad. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>iPad</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A maior vantagem do iPad é que
ele permite a leitura de praticamente todos os formatos de livros digitais
existentes por meio dos vários aplicativos para esta finalidade. Muitos
permitem a leitura noturna, diminuição do brilho na tela, marcação e anotações,
mudanças de tipos e tamanhos das fontes, além de leitura de arquivos CBR e CBZ,
específicos para Histórias em Quadrinhos. E o tamanho da tela é ótimo para
leitura, principalmente de livros e artigos no formato PDF (praticamente, não
imprimo mais material de estudo. Leio todos pelo tablet). O iPad também é
excelente para a visualização de revistas, principalmente aquelas desenvolvidas
para visualização neste meio, com vídeos e áudios, ou em PDF. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As desvantagem do iPad para
leitura são sua tela de LED, que depois de um tempo incomoda os olhos devido à
luminosidade, além de ser muito reflexiva, atrapalhando a leitura em ambientes
muito iluminados; a duração da bateria, de apenas algumas horas; o peso de 750
gramas, que não permite que se segure por muito tempo com uma só mão e, aliado
ao seu<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tamanho, 239 mm x 186 mm,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não é muito prático de se carregar e nem para
se ler na cama. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Kindle</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Kindle é (quase) tudo de bom. O
que deve se dizer, em primeiro lugar, é que não é um tablet. É leve (220 g),
tem um tamanho ideal para se segurar e fácil de carregar (Cabe facilmente nos
bolsos da calça), permite o armazenamento de alguns milhares de livros e a sua
organização em categorias específicas, criadas pelo usuário. Para quem tem o
costume de ler mais de um livro de uma vez ou muitas vezes tem que viajar com
dois livros, já que está terminando um e prestes a começar outro, isso é ótimo .
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A tela não possui iluminação e é
em preto & branco, o que permite um conforto visual mais próximo à leitura
do papel. Apesar de anunciarem uma duração de bateria de até 2 meses, com o
wi-fi desligado, normalmente a minha não dura mais de uma semana (sic). </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apesar da tela ser um pouco
reflexiva, dependendo do ângulo que se segure, ele é ótimo de se ler em
ambientes iluminados, principalmente sob a luz do sol. É ótimo de se ler
enquanto se come ou se está de pé no ônibus (às vezes, dependendo do tamanho do
livro, é difícil virar as páginas sem se desequilibrar; e um iPad é grande e
pesado, podendo só ser lido quando se está sentando e, ainda assim, algumas
vezes é difícil encontrar uma posição adequada).<br />
<br />
Os formatos aceitos pelo aparelho são o AZW proprietário, TXT, PDF, MOBI sem proteção. Essencialmente, apenas o MOBI e o AZW tem uma boa visualização. Ao se comprar um Kindle, a Amazon automaticamente cria uma conta de e-mail para onde se pode enviar arquivos nos formatos PDF, HTML, DOC, DOCX, JPEG, GIF, PNG BMP, que serão convertidos gratuitamente para o AZW (Se no assunto estiver escrito a palavra “convert”. De outro modo, ele vai enviar o arquivo original para a sua nuvem). Os livros para Kindle comprados na Amazon.com e convertidos e/ou enviados para o e-mail associado ficam vinculados a sua conta, o que permite a sua consulta em outros dispositivos, como computadores, celulares, tablets e iPods, desde que estes possuam instalado o aplicativo Kindle. Há sincronização entre eles (desde que se tenha acesso à internet) e praticamente todas as anotações, marcações e posição de leitura (dá para se fazer “orelhinhas” nas bordas da página) são atualizadas entre os aparelhos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Lembrando que quanto mais
elaborado e complexo o PDF (com muitas colunas, gráficos, fontes diferentes,
etc.), maior a probabilidade do arquivo convertido chegar com a formatação
bagunçada. Normalmente, a conversão de textos sem muitas firulas é bastante
satisfatória, sendo que parágrafos e espaços entre linhas muitas vezes somem,
mas dá para ler numa boa. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há a opção de se marcar ou
sublinhar textos e acrescentar notas, que podem ser salvas no formato TXT, ao
se conectar o aparelho a um computador. Estas podem ser compartilhadas, também.
E todas as notas, assim como as marcações de páginas, ficam disponíveis no índice
de capítulos.<br />
<br />
Há vários livros disponíveis para compra na Amazon.com, inclusive em português (comprei Sherlock Holmes - Edição Completa, da Editora Agir, cuja edição física, fora de catálogo, custava quase R$ 150,00, a apenas $5,42). Há vários livros, principalmente clássicos, grátis ou em edições completas com anotações com preços que variam entre $ 0,99 e $ 4,99. Muitos livros, principalmente best-sellers, podem ser encontrados a preços módicos, embora atualmente, por imposição de várias editoras, muitos deles estão saindo ao mesmo preço ou até mais caros do que os livros físicos (a Apple Store também está sofrendo com o mesmo problema. Depois reclamam da pirataria...). Após a compra, o livro é carregado automaticamente no Kindle ou dispositivo em segundos! E há ainda a possibilidade se de baixar amostras dos primeiros capítulos de vários livros.<br />
<br />
Dá para se baixar muitos livros,
legal e ilegalmente, pela rede, além de jornais e revistas. Um dos principais
sites para livros gratuitos é o <a href="http://www.gutenberg.org/wiki/Main_Page" target="_blank">Project Gutenberg</a>, onde há obras completas de domínio público, incluindo de autores brasileiros e
portugueses. Um dos formatos disponibilizados para cada livro é o MOBI. E
alguns livros comprados ainda podem ser “emprestados” entre aparelhos, por 14
dias (prazo normal de biblioteca, né?). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>- Desvantagens</b><br />
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Há alguma? Tem, sim senhor.<br />
<br />
Não há números de páginas e sim posições e porcentagem de leitura. Para eu, que estou acostumado a visualizar o quanto falta para ler pela posição de onde estou ou que gosta de saber qual é a extensão de um livro pelo número de páginas, isso é um pouco chato, mas nada com que não se acostume.<br />
<br />
Bom, nunca aconteceu, mas há o risco de se acabar a bateria no meio da leitura.<br />
<br />
São poucas pessoas, como Liesel Meminger, que tem a compulsão de roubar livros, mas com um aparelho eletrônico, ainda mais um que lembra um tablet, as coisas podem ser diferentes.<br />
<br />
Se um livro cair, poucas vezes sofre algum dano sério (a não ser que seja um dia de chuva e você esteja no meio da rua). Já o Kindle, dependendo de sua sorte, pode dizer adeus.<br />
<br />
É um pouco chato, se quiser voltar algumas páginas ou consultar um capítulo anterior. Se você souber o texto ou tiver marcado a posição, pode usar o mecanismo de busca ou o índice, mas se não, tem que retornar página por página ou capítulo por capítulo.<br />
<div style="font-weight: bold;">
<br /></div>
<br />
<b>Conclusões</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não acredito que o livro de papel
desaparecerá como algumas pessoas preveem, mas é fato que sua produção
diminuirá bastante, ainda mais no momento em que isso se tornar vantajoso para
as companhias (diminuição de custos com transporte, produção, etc.). Em 2010, a
Amazon.com havia anunciado que as vendas de livros digitais estavam superando em
quase 100% a de impressos e a cada ano que passa, as vendas aumentam cada vez
mais. É óbvio que no futuro o papel do papel mudará drasticamente e os livros
provavelmente se tornarão artigo de luxo. Bem, veremos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Não vou entrar na discussão se o livro de papel é
ou não melhor do que o livro eletrônico. Eu também gosto muito de papel, mas eu
gosto muito mais de ler. E o kindle me permite uma ótima experiência de
leitura. E o</span> fato de eu ter um Kindle não significa que eu vá parar
de comprar livros físicos nem que vá me desfazer daqueles que eu tenho, mas com
certeza, vai me permitir ser mais seletivo do que eu comprar. Eu gosto da ideia
de ter uma estante com os livros que eu amo e que eu possa deixar de herança
para o meu filho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"></span></i><br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">
</span></i></div>
Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-86602129693538612682012-06-10T16:14:00.000-03:002012-06-10T16:22:12.948-03:00LEITURA, ESTE MAL MODERNO!Quem me conhece há muito tempo, sabe que ler para mim é uma necessidade. Leio em ônibus, nas filas, no restaurante, em qualquer lugar, dada a oportunidade. Isso ocorre desde que eu aprendi a ler (um hábito que não cultivo mais é o de andar lendo. Já li muitos livros no caminho de casa para escola e vice-versa durante o ensino fundamental e o médio). Curiosamente, quase sempre há alguém para me alertar dos malefícios da leitura. A seguir, alguns que eu conheci ao longo de uma vida de vício.<br />
<br />
Ler muito, em qualquer situação, leva à loucura (Sempre há um caso de algum conhecido que enlouqueceu de tanto ler e/ou estudar). Ler no ônibus causa deslocamento de retina, miopia ou algo que o valha, cansaço mental, enjoo, dor de cabeça e mais uma infinidade de males que não me lembro mais. Ler enquanto se come provoca... hmmm, ninguém sabe. Sempre que alguém me diz isso, pergunto o que provoca, mas ninguém nunca respondeu. É uma informação passada de geração a geração, mas que não tem base em dados concretos (Um dia eu acho que saberei. As dicas da vovó estão sempre certas. Sempre!!!). <br />
<br />
A leitura também é um vicio. Há aqueles que recorrem a ela de forma ocasional, por curiosidade ou como uma diversão momentânea, mas há aqueles como eu que são viciados pesados, que perdem horas de suas vidas, se perdem em devaneios e se esquecem do mundo ao seu redor com um livro em mãos. Junkies, todos eles! <br />
<br />
Além destes malefícios, o hábito de ler é reconhecidamente chato. Ver televisão, seja para assistir a novela ou ao BBB, gera mais prazer e menos esforço do que ler um livro (Não para mim, senhor ou senhora, não para mim). <br />
<br />
As campanhas para livrarem os jovens desse mal estão tendo resultados positivos. O número de analfabetos funcionais cresce cada vez mais, tanto os provenientes de escolas públicas quanto de particulares. É fácil ver isso em qualquer coluna de comentário de blogs, revistas ou jornais, em várias postagens de redes sociais, em vários textos e provas que os professores são obrigados a corrigir. Muitos tentaram e ainda tentam me persuadir a abandonar este hábito nefasto, mas por enquanto nada surtiu efeito. Será que meu destino é ler até perder o pouco de juízo que me resta? Até morrer com o cérebro cheio de letrinhas? Só o tempo dirá...Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-27188986951106695512011-12-26T12:41:00.002-02:002011-12-26T12:57:01.067-02:00<span style="font-weight: bold;">A DIFERENÇA<br /><br />De algumas compras realizadas agora em dezembro.<br /><br /></span><span style="font-style: italic;">Amazon.com.uk - Enviado do Reino Unido</span><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span>Data da compra - 14/12/2011</span><br /><span style="font-weight: bold;">Data estimada de chegada - 10/01/2012</span><br /><span style="font-weight: bold;">Nova data estimada de chegada - 29/12/2011</span><br /><span style="font-weight: bold;">Data de chegada - 23/12/2011</span><br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span><span style="font-style: italic;">Submarino.com - Enviado de São Paulo</span><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><br />Data da compra - 20/12/2011<br />Data estimada de chegada - 02/01/2012<br />Data de chegada - 23/12/2011<br /></span></span><span style="font-style: italic;"><br />Banca.2000 - Enviado de São Paulo</span><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"> (@</span></span><cite><b>banca2000)</b></cite><br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;">Data da compra - 09/12/2011<br />Data estimada de chegada - 12 dias úteis, após confirmação da postagem do pedido.<br />Data de postagem do pedido - 23/12/2011<br /><br />Um dia, eu ainda vou tentar entender porque a Banca2000 demora tanto para postar suas encomendas. O site é muito bom no quesito disponibilidade e preço, mas peca, e muito, no tempo de entrega.<br /></span></span>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-8393973923206412692010-07-05T14:38:00.003-03:002010-07-05T14:46:26.625-03:00Carpe Noctem - Parte II.<div><br /><br /><div align="justify"><strong>Drácula – Bram Stoker</strong></div><div align="justify"> <img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490479777836504690" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/TDIaRKRpFnI/AAAAAAAAAF8/fZUH6vDdX94/s320/Dracula.jpg" /><br />Em 1897, Bram Stoker escreveu o mais popular livro de vampiros de todos os tempos. O tema vampirismo já havia sido abordado em outras obras, como “O Vampyr”, de Polidori, e “Carmilla”, de Sheridan Le Fanu. “Drácula” é considerada a obra-prima do gênero e foi o responsável por popularizar vampiros e lançar as convenções sobre o tema que são utilizadas até hoje. Stoker utilizou lendas do leste europeu e lhes deu uma nova roupagem. Utilizou de uma figura histórica, Vlad Stepes, o Impalador, cuja crueldade não tinha limites e era conhecido por beber sangue de seus inimigos. Até relatos de uma espécie de morcego do Novo Mundo que se alimentava de sangue foram utilizadas como fonte de idéias (Para o infortúnio dos morcegos, diga-se de passagem).<br /><br />“Drácula” é um epistolário, onde diários de várias pessoas e recortes de jornais montam a estória. Nos diários de viagem do Procurador Jonathan Harker, conhecemos o Conde Vlad Stepes, o Dracul, o último Voivode da Valáquia, nobre interessado em comprar propriedades na Inglaterra. O que era para ser uma simples viagem de negócios torna-se uma experiência apavorante. Jonathan passa de visitante a prisioneiro no castelo de Drácula. Descobre, então, que o plano de Drácula é dominar o Reino Unido (então, o mais poderoso Império da Terra) e, consequentemente, dominar o mundo. O resto da estória, em menor ou maior grau, todos conhecem: A chegada do Conde na Inglaterra, a apresentação da noiva de Jonathan, Whilelmina (ou Mina) Murray, os delírios de Reinfeld, a sedução e lenta transformação da melhor amiga de Mina, Lucy Westenra, a reação de seus admiradores e pretendente perante a sua morte (e, depois, ao seu despertar), o chamado ao Professor Van Helsing e a caçada a Drácula, que culmina em sua destruição.<br /><br />Ler “Drácula” é uma experiência sublime e, em alguns momentos, torturante. Tanto pela tensão quanto pelo estilo. Muitas vezes, o autor exagera na narrativa, estendendo-a além do necessário. Tal estratégia torna-se bastante evidente ao final do livro, durante a caçada à Drácula, onde elementos desnecessários são acrescentados de modo a prolongar o desfecho. Outro fato que chama bastante atenção é a derrota de Drácula, que eu considero bastante implausível. Como uma criatura poderosa como ele poderia ser facilmente derrotado por um bando de aventureiros? A única explicação é encontrada analisando-se o espírito da época: O “mal” não poderia vencer. Vários outros livros, da mesma época, retratavam ameaças reais, alienígenas ou sobrenaturais ao Império Britânico (A chamada Literatura de Invasão). Drácula representava uma potência estrangeira que intencionava invadir e conquistar o Reino Unido.<br /><br />Uma última observação: Em Drácula fica estabelecido que vampiros podem, sim, andar durante o dia, mas que neste período seus poderes nefastos estão enfraquecidos ou ausentes. Portanto, não há nenhuma novidade em “Crepúsculo” também em relação a esse fato. Bem, talvez tirando o fato da luz do sol fazê-los brilhar...<br /><br /><strong>Anno Drácula, de Kim Newman<br /></strong><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 222px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490479252079975346" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/TDIZyjrhG7I/AAAAAAAAAF0/0-O2_MfO3pQ/s320/ad.jpg" /><br />Em “Coisas Frágeis”, Neil Gaiman explica que no seu conto “Um Estudo em Esmeralda” (Recomendo!) tentava fazer o mesmo que Alan Moore em “Liga Extraordinária” e Kim Newman em “Anno Dracula”, misturando personagens de obras distintas em um único universo ficcional (Neil Gaiman ajudou a desenvolver a série e seria o co-autor). O primeiro eu já conhecia. Fiquei interessado neste último e pesquisei um pouco sobre a obra e seu autor. O livro é de 1992 e é o primeiro de uma série de mesmo nome. A edição americana estava fora de catálogo e passei anos atrás dela. Finalmente, no ano passado, ela foi publicada por aqui pela Aleph em uma edição bem bacana. É um livro de História Alternativa, onde Drácula não é derrotado, se casa com a Rainha Vitória, tornando-se então o Príncipe Consorte, e transforma a Inglaterra em um lugar onde os Vampiros são a classe dominante. Newman utiliza diversas personagens de outras obras, principalmente vampiros.<br /><br />Na trama, um assassino serial, apelidado de Faca de Prata, começa a matar prostitutas vampiras em Whitechapel, retalhando-as de forma cirúrgica. Considerando a natureza das vítimas, tais crimes são considerados políticos, um ataque pessoal ao Príncipe Consorte. Uma Vampira, Geneviève Dieudonné, é encarregada pela Scotland Yard de investigar os assassinatos. Ao mesmo tempo, o Clube Diógenes, uma sociedade secreta a serviço da Rainha, encarregada de cuidar de assuntos que não podem ser do conhecimento público, encarrega o seu melhor agente, Charles Beauregard, de também investigar o caso. Eventualmente, os caminhos dos dois se cruzam e eles se unem para tentar desvendar o caso.<br /><br />Em uma estratégia que lembra o “Do Inferno”, de Alan Moore, Newman desde o início revela quem é o assassino, suas motivações e seus métodos. A trama se concentra então no relacionamento de Geneviève e nas relações sociais e políticas entre a nova classe dominante, a dos Vampiros, e a dos humanos normais, Os Quentes, que muitas vezes são tratados apenas como alimento. Retrata também os conflitos decorrentes desta mudança de poder, a transformação como única possibilidade de ascensão social – só vampiros são autorizados a ocupar altos cargos do governo - e o aumento da tensão entre humanos e vampiros, que transformam a Inglaterra em um barril de pólvora prestes a explodir.<br /><br />Newman tenta, nesta obra, unir as várias caracterizações de vampiros já exploradas em obras anteriores. Os vampiros, neste universo, são divididos em linhagens e sabemos que existem Vampiros mais antigos e mais poderosos do que Drácula, Os Anciões, sendo Geneviève um deles. Estabelece-se que a idade também torna os Vampiros resistentes à luz do sol. Aliás, a linhagem sanguínea de Drácula é considerada degenerada e seus “filhos” são suscetíveis aos mesmos defeitos que ele. Nem todos os Vampiros possuem aversão a crucifixos, água benta ou alho, sendo que tal fraqueza é considerada como um produto de superstição. A única coisa fatal a todos os vampiros é prata, recurso utilizado pelo assassino para matar de forma eficiente suas vítimas.<br /><br />Que a Aleph publique o mais breve possível os outros livros da série.</div></div>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-19968476684382217782009-11-29T14:23:00.008-02:002009-11-29T14:52:41.690-02:00CARPE NOCTEM<div align="justify"><div>Vampiros estão na moda. Alguma vez saíram? Crepúsculo e suas continuações estão na lista de mais vendidos. “<strong>True Blood</strong>” e “The Vampire Diaries”, adaptações televisivas de livros de sucesso (<strong>The Sookie Stackhouse Novels</strong>, de <em>Charlaine Harris</em>, estão começando a ser publicados no Brasil. Diários do Vampiro, de L. J. Smith, já estão sendo publicados por aqui a algum tempo) estão em exibição em alguns canais por assinatura . Recentemente, a editora Aleph lançou no Brasil <strong><a href="http://compare.buscape.com.br/anno-dracula-newman-kim-8576570890.html?pos=1">“Anno Dracula”</a></strong>, de <em>Kim Newman</em>, um livro de história alternativa que mostra uma realidade onde Dracula não só sobreviveu como se tornou Príncipe Consorte, tornando-se o regente do Império onde o sol não se põe (quem quiser me dar de presente...).<br /><br />Desde <strong>“Drácula"</strong>, de <em>Bram Stoker</em>, os vampiros fazem parte do imaginário popular. Como fã dos Desmortos, devo dizer que desde a minha infância esses seres povoam a minha mente. Uma de minhas primeiras experiências com essas criaturas ocorreu com os filmes da Hammer. O clássico Drácula, com Christopher Lee no papel principal, foi um dos pontos altos de minha infância. Até hoje, relembro com prazer da trilha sonora. Das seqüências, pouco me lembro além das vampiras sedutoras de peitos de fora. Ri com <strong>“A Dança dos Vampiros”</strong>, de Roman Polanski. Me apavorei com <strong>“A Hora do Espanto”</strong> (Obriguei a minha mãe a deixar a luz acesa na noite em que vi o filme. Revendo-o, já na adolescência, não vi a razão para tanto medo...). Outros filmes: “Amor à Primeira Mordida”, <strong>“Sede de Viver”</strong>, <strong>"Garotos Perdidos”</strong>.<br /><br />Confesso (Mea culpa, mea culpa) que ainda não li Dracula, de Bram Stoker mas garanto que está na minha lista de próximas leituras.<br /><br />As experiências literárias marcantes referem-se à:<br /><br /></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409565054119581490" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 210px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SxKiwXAqFzI/AAAAAAAAAFM/Od4GCwdNdyo/s320/salem_new.jpg" border="0" /><strong>1. A Hora do Vampiro</strong> – Ou “Salem’s Lot”, de <em>Stephen King</em>, publicado em 1975 (Um bom ano, eu diria...). Considero este um de seus melhores livros. Eu o li quando tinha uns 11, 12 anos. A história passa-se na cidade de Jerusalem’s Lot (ou Salem’s Lot), uma pacata e modorrenta cidade no interior do Maine. A chegada de um estranho visitante transforma a cidade em um ninho de vampiros. Um grupo de pessoas – um escritor, um médico, um professor, um garoto fã de filmes de terror e um padre – tornam-se os improváveis caçadores de vampiros.<br /><br />King usa como base a mitologia vampiresca usada por Stoker e muitos outros que vieram após ele. Seus vampiros transformam-se em nevoa e animais, controlam animais sujos, usam serviçais de mente fraca, não atravessam água corrente, dormem em caixões com terra consagrada, tem aversão à cruz e para uma morte permanente tem, além da estaca no coração, a cabeça cortada, a boca preenchida com alho e são mergulhados em um rio. </div><div align="justify"><br />Lembro que enquanto lia o livro, tive pesadelos recorrentes com o pôr-do-sol e o pavor com o seu ocaso. Bem melhor que sonhar com números e equações em vésperas de prova de calculo... </div><div align="justify"><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409565434201671906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 210px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SxKjGe7SiOI/AAAAAAAAAFU/_ibT0xmL_ns/s320/A11-1.jpg" border="0" /> <strong>2. Crônicas Vampirescas</strong> – <em>Anne Rice </em>soube, com perfeição, reinterpretar o mito do vampiro em <strong>“Entrevista com o Vampiro”</strong>. O amargurado (ou chato, escolha a sua definição) Louis, narra a sua vida após renascer como um vampiro a um repórter, mostrando vampiros como humanos cuja percepção de mundo são alteradas pelos dons (ou maldições) proporcionados pela transformação e a consciência de imortalidade. Lestat, responsável por tornar Louis em um vampiro, é mostrado como um monstro.<br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Em <strong>“Vampiro Lestat”</strong>, vemos o seu lado. Lestat, após um longo sono, desperta em um mundo completamente estranho (anos 80) e, fascinado, escreve uma biografia, monta uma banda e se apresenta como um vampiro. Todos acham que ele é apenas mais uma invenção da mídia, o que não evita que outros vampiros declarem guerra por ele ter violado a regra de nunca mostrar aos humanos sua verdadeira natureza. Ele conta a sua origem e dá a sua versão de alguns fatos narrados por Louis. Vemos então que enquanto Louis se lamenta pelo que se tornou, um avatar da morte, Lestat simplesmente se conforma e tenta aproveitar o máximo a eternidade, bem como o que ela tem a oferecer. A morte de “inocentes” é um pequeno preço a ser pago. </div><div align="justify"><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409565640028362450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 212px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SxKjSdsMltI/AAAAAAAAAFc/CWF1E_EzFvU/s320/Twilightbook.jpg" border="0" /> <strong>3. Twilight</strong> - Ou Crepúsculo. Devo confessar que demorei um ano ou mais para conseguir ler esse livro. Neste período, comecei a ler umas três vezes e não conseguia ir adiante. Conheci o livro por intermédio de uma amiga, que havia comprado o original bem antes de seu lançamento no Brasil. Só comecei a ler quando senti a necessidade de ler algo que pudesse terminar o mais rápido possível e que fosse de fácil leitura, pois estava lendo <strong>“Ensaio sobre a Cegueira”</strong>, de <em>José Saramago</em>, e <strong>“American Gods”</strong>, de <em>Neil Gaiman</em>.<br /><br />Para quem passou os últimos anos em Marte ou em algum planeta próximo e não conhece a trama básica, eis um resumo: Bella, uma adolescente de 17 anos, conhece Edward, por quem se apaixona e descobre que é um vampiro, que também se apaixona por ela, mas a evita por ser atraído por seu sangue (que loucura não deve ser quando ela está naqueles dias...).<br /><br />Confesso que a narrativa de <em>Stephenie Meyers</em> me prendeu, ainda mais com os ganchos a cada fim de capitulo. A cada novo capitulo, eu esperava realmente que fosse acontecer alguma coisa grandiosa. O livro não é totalmente ruim, mas é o tipo de entretenimento que é melhor aproveitada com o cérebro no modo off. Há vários furos na narrativa e discuti-los todos necessitaria de um outro post. A personagem Bella, mais uma adolescente angustiada sem causa aparente, é um porre. Edward é pior ainda (ainda hoje eu me pergunto o que um vampiro de 200 anos, bonitão, cheio da grana, com a eternidade ao seu dispor e que pode andar à luz do dia – com o inconveniente de brilhar, infelizmente – tem na cabeça pra ter a infeliz idéia de voltar ao Ensino Médio). Quando a trama dá uma esperança de reviravolta, ela retorna ao lugar comum. Até a batalha no fim é forçada. Os vampiros são uma versão mais pálida de adolescentes ricos e lindos de seriados americanos como “Barrados no Baile”, “The O.C.” ou “Gossip Girl”. Dirigem carrões, habitam mansões e são escravos da moda.<br /><br />A autora diz que não sabia nada sobre vampiros e que não se inspirou em nenhuma obra anterior sobre o tema. Mas o romance entre uma adolescente e um vampiro bicentenário “vegetariano” foi mostrado nas primeiras temporadas do seriado <strong>“Buffy The Vampire Slayer”</strong>, de <em>Josh Whedon</em>. Seu Edward é uma versão adolescente do Louis da Anne Rice. Talvez a novidade da obra seja o fato de nada acontecer, o que se deve provavelmente às crenças da autora, que é presbiteriana. Para adolescentes e mulheres com um ideal utópico de romantismo, que ainda acreditam no amor à primeira vista, é uma leitura ideal. O livro agrada o seu publico-alvo, que carece de uma literatura água-com-açúcar e sem muito conteúdo e aos pais dos adolescentes, que se alegram com um livro onde não há sugestão de sexo (os personagens principais só chegam às vias de fato após o casamento, o que ocorre em outro livro) e pouca violência.<br /><br />Ainda não tive ânimo para ler os outros livros. Talvez entre uma e outra leitura com mais substância.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409566019374014114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 318px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SxKjoi3P3qI/AAAAAAAAAFk/5sNjand78GU/s320/200px-Lettherightoneinswedishbookcover.jpg" border="0" /><strong>4. Let the Right One In (Låt den rätte komma in)</strong> – Ou “Let me In”, de <em>John Ajvide Lindqvist</em>, como foi renomeado no mercado americano (que teve o nome reduzido, pois o acharam longo demais. Vai entender...). O nome é tanto uma referência à uma musica de Morrissey (<em>Deixe a pessoa certa entrar</em>) quanto ao mito de que um vampiro precisa de um convite formal para adentrar um recinto. Inicialmente, assisti ao filme, que saiu por aqui como <strong>“Deixe Ela Entrar”</strong>. O filme é lindo: a história, a fotografia, as interpretações, a edição. O fato de saber que foi baseado em um livro me fez procurar a obra (que não saiu no Brasil, ainda). É um dos cada vez mais raros casos de uma boa adaptação, ainda que algumas situações estejam simplificadas no filme, levemente alteradas ou subentendidas no filme.<br /><br />Na obra, Oskar, um garoto de 12 anos, com pais divorciados, que vive sofrendo agressões por valentões na escola, que coleciona reportagens sobre crimes hediondos e que é um tanto precoce para a sua idade, conhece uma garota, Eli, que acabou de chegar na vizinhança, iniciando uma amizade, sem saber que a recente onda de assassinatos que assolam o bairro estão ligados à ela, uma vampira de 12 anos... há 200 anos. À medida em que a amizade (e o amor) entre os dois vai crescendo, ambos encontram uma espécie de refugio, de santuário, um no outro. Ele, das agressões do mundo; ela, do tormento de ser uma coisa que não pediu para ser e de ter que matar para viver. Na amizade, eles vivem a sensação de normalidade. Ambos se permitem ser crianças.<br /><br />O livro engloba outros personagens, que são afetados, cada um a seu modo, pelos acontecimentos . Suas vidas são interligadas e são afetadas pelas decisões e passos tomados por cada um deles. Em alguns momentos, me irritava ter que desviar a atenção de Oskar e Eli para algum outro personagem, mas o autor consegue fazer o leitor se interessar pelos outros personagens e a certa altura você passa a dar importância a todos eles e seus problemas.<br /><br />A trama é bem profunda e aborda temas como pedofilia, incesto, abuso religioso, homossexualismo, alcoolismo e tem uma linguagem bem mais complexa e elaborada do que o Twilight, com o qual já foi comparado. O livro é da Suécia, onde, acredito, não há a preocupação em escrever já pensando em uma possível roteirização - praga que assola o mercado literário do lado de cá. Há longas descrições, viagens interiores e longos capítulos onde os personagens “principais” nem aparecem. O próprio filme adaptado, também sueco, é atípico, se comparado ao cinema americano, condicionado à produção de blockbusters feitos sob medida para um público que não gosta de pensar. Aliás, já está em andamento a produção de uma versão cinematográfica estadounidense. Uma tentativa, talvez vã, de refazer o que já foi feito de forma sublime. Ou será uma tradução para um publico que se desacostumou a pensar? Só o tempo dirá.<br /></div>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-45022599607315472052009-09-12T20:17:00.006-03:002009-09-12T23:34:55.133-03:00UMA REFLEXÃO SOBRE A CIÊNCIA E NATUREZAJá ouvi a declaração de algumas pessoas, não familiarizadas com o modo de se fazer Ciência, de que as conclusões científicas nada mais são do que extensões das crenças de seus elaboradores. Logo, vários cientistas com um projeto similar chegariam a diferentes conclusões (Tal afirmativa ignora totalmente todas as descobertas feitas simultaneamente de forma independente, a partir da análise dos mesmos fatos, como a Lei da Conservação de Energia - quatro cientistas chegaram à mesma conclusão, quatro! - , a Lei de Boyle-Mariotte, a evolução por meio da seleção natural e a descoberta do HIV, entre outras tantas). Sendo um resultado científico fruto da vontade e desejos de seu elaborador, ele não seria nem um pouco confiável.<br /><br />Essa visão de Ciência, por incrível que pareça, é bastante popular. O sonho de quase todo cientista (ou não) seria esse: Conduzir resultados a um caminho pré-deteminado, do mesmo modo que um pastor conduz seu gado. Chega a ser irônico e contraditório. Apesar de em Ciência não podermos considerar nada como um absoluto verdadeiro, o termo "cientificamente comprovado" é usado de forma indiscriminada neste sentido, principalmente por (e para) pessoas que não fazem a mínima idéia do que o método científico é. Eis o paradoxo: As pessoas culpam as mazelas modernas à Ciência mas precisam de um aval dela para validar suas escolhas.<br /><br />A Ciência não é fácil. Nem de fazer nem de entender. É mais cômodo e exige menos reflexão atribuir causas sobrenaturais aos fatos do que analisá-los de um ponto de vista científico. Não são os avanços da Biologia nem da Medicina que curam, mas a eza, o amuleto, a bênção e a simpatia. A Ciência apenas destrói, exclui e polui e não nós, que utilizamos suas descobertas de forma irresponsável.<br /><br />Eu estava me lembrando de minha Iniciação Científica, de todo o trabalho, de todos os experimentos que deram certo e da grande maioria que não deu, da repetição de experimentos, da leitura exaustiva de artigos, de congressos. Da elaboração da monografia, descrevendo todos os passos, métodos usados, resultados e conclusões. Da defesa (a pior parte), onde meu trabalho foi avaliado por uma banca formada por cientistas da minha área, bem mais experientes, onde se houve críticas, indagações e sugestões. É uma experiência traumática para a maioria das pessoas mas prepara para o mundo científico, onde uma publicação de resultados é avaliada não por 3 ou 4 mas por milhões de especialistas. A beleza do sistema é que qualquer um poderá repetir seus experimentos, aplicar suas descobertas em outras linhas de pesquisa, levando ao desenvolvimento de novos experimentos e tecnologias. Isso leva também à descoberta de erros ou fraudes pelos outros cientistas e à elaboração de novas teorias, que não surgem do nada mas com base em outras pesquisas.<br /><br />As pessoas tendem a usar as descobertas científicas em sua forma prática, desvinculando-as da pesquisa básica. A descoberta de antibióticos e vacinas levaram à uma nova era: No final do Século XVIII, menos de 25% das crianças passavam dos cinco anos. No início do Séc. XX, a expectativa de vida média mundial se situava entre 30 e 40 anos. Hoje, passa dos 65. Isso levou ao aumento da população mundial e às suas necessidades de consumo, gerando poluição e afetando vários ecossistemas, já que ela dispunha de uma tecnologia mais destrutiva do que as das gerações anteriores, inclusive os indíos (<a href="http://findarticles.com/p/articles/mi_m1568/is_n9_v28/ai_19192458/">É fato conhecido que a relação harmônica das populações indígenas com a natureza é um mito</a>). Nós não usamos a tecnologia de modo eficiente e no final culpamos quem a elaborou. Atualmente, há a rejeição parcial por tudo que é artificial e o surgimento de uma nova religião, baseada em um conceito um pouco equivocado do que é natural. Como toda religião, possui seus dogmas, os quais não necessariamente são baseados na razão.<br /><br />Natural, em Filosofia Natural, é tudo aquilo que não é feito pelo homem nem sofre sua intervenção. Como toda palavra da moda (galeria que inclui orgânico, ecologia, química, quântica, etc.) é utilizada em uma gama enorme de produtos e serviços, os quais fogem completamente de seu sentido original. Em uma conversa recente com o <a href="http://twitter.com/fabioscorps">Fábio Léda</a>, pelo Twitter, ele defendia o conceito de natural como <span class="status-body"><span class="entry-content">"não-modificado pelo homem em sua estrutura original" e até certo ponto ele estava certo. Mas ao estender esse conceito à agricultura orgânica, ele perde efeito já que é algo </span></span>manufaturado. O conceito de que tudo que é industrializado possui muita "química" perde um pouco o sentido ao se analisar que tudo o que existe é formado por átomos e ligações, portanto tem química, seja feito pelo homem ou não.<br /><br />Outra questão em discussão foram os transgênicos e alimentos modificados geneticamente. praticamente todos os alimentos, inclusive os de origem animal, foram modificados geneticamente, mas com as chamadas ferramentas clássicas: Cruza um se com outro até resultar em algo que possa ser aproveitado. no caso de vegetais é até mais fácil, já que se pode fazer o cruzamento com espécies aparentadas ou enxertos. Tal método, entretanto, junta genes desejáveis com milhares não tão bons assim. As ferramentas modernas permitem selecionar genes e implantá-los sem as desvantagens do método clássico. E mais, permite trocas gênicas entre espécies com parentesco distante, como animais e plantas. Esse talvez seja o grande problema e a razão original do medo. São os cientistas mais uma vez brincando de ser Deus (como se extender a vida de uma criança destinada a contrair poliomelite também não fosse brincar de Deus...).<br /><br />Há uns dez anos atrás, surgiram várias campanhas mais baseadas em preconceito do que em fatos combatendo a produção e utilização de transgênicos. Atualmente, não há tanto combate assim, mas há a defesa da chamada agricultura orgânica, que é incapaz de suprir a demanda cada vez maior de alimentos. (Ironicamente, aqueles com condições financeiras de adquirir esses alimentos são aqueles que muitas vezes se utilizam de carros utilitários). É válida a meta de utilizar menos agrotóxicos e fertilizantes em plantações, já que esses sãos os principais poluentes de vários ecossistemas e afetam a saúde humana. Há vários métodos, inclusive com a utilização de trangênicos, que podem ser utilizados com essa finalidade. Mas as alternativas menos poluentes muitas vezes não são utilizadas por diminuirem as margens de lucro, além de, como é o caso dos transgênicos, esbarrarem em outros problemas.<br /><br />Atualmente, há a produção em massa, em alguns países, da soja transgênica da <a href="http://www.agrisustentavel.com/trans/crisanto.htm">Monsanto</a>, aquela capaz de resistir a grandes quantidades do herbicida criado pela própria empresa. Aliás, a Monsanto esteve envolvida em vários escândalos ambientais. Eis o tipo de situação onde o mau uso da Ciência fica evidente. Mas devemos lembrar que foram outros cientistas que conduziram pesquisas que demonstraram os malefícios desse herbicida.<br /><br />Afinal, a Ciência é um empreendimento humano e, assim como a religião, pode ser usada para o bem e para o mal, em benefício próprio ou de todos. Para qual lado ela tende? Basta observar o mundo à sua volta para ter essa resposta.Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-82262822296624596792009-09-12T19:46:00.003-03:002009-09-12T20:17:20.487-03:00COISAS QUE EU TENHO LIDO<span style="font-weight: bold;"> - ANANSI BOYS</span><br /><div style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SqwmM70BxsI/AAAAAAAAAE8/AQLXhpA7OHA/s1600-h/neil_gaiman_anansi_boys.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 163px; height: 264px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SqwmM70BxsI/AAAAAAAAAE8/AQLXhpA7OHA/s400/neil_gaiman_anansi_boys.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380717658457097922" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;">Neil Gaiman, como é de público e notório conhecimento, é um dos meu ídolos e atualmente o meu escritor de ficção preferido. "Anansi Boys" (Ou "Filhos de Anasi", como ficou por aqui) é um livro que eu havia lido anos atrás, assim que foi lançado, emprestado da Marcele. O meu exemplar, comprado há quase um ano, pedia para ser lido. Então, nada mais justo que atender ao seu pedido. E o livro continua tão bom quanto à primeira vez que eu o li.<br /><br />Anansi (ou Mr. Nancy) é um dos personagens mais carismáticos do excelente livro "Deuses Americanos", também de Gaiman. Não há nenhuma ligação entre as tramas dos dois livros, além dessa. É um deus africano brincalhão, contador de histórias. Ah, sim, ele é uma aranha (e ao mesmo tempo um homem. Não tem que fazer sentido, ele é um deus!). Quando Anansi falece, seu filho, "Fat Charlie" Nancy, que nunca se deu bem com o pai e o acha um embaraço, além de descobrir a divindade de seu pai, sabe que tem um irmão, Spider, que sem que ele saiba herdou os poderes do pai. Ao convidar o seu irmão para uma visita, tem a sua vida virada de cabeça para baixo, já que este se torna... Fat Charlie. Ao usar mágica para tentar se livrar do irmão, acaba colocando ambos em perigo mortal.<br /><br />Um aspecto legal do livro é como ele trata da relação entre pais e filhos, e irmãos, do modo como as coisas nem sempre são o que parecem e como, dependendo do ponto de vista, surgem dificuldades de comunicação. Charlie se queixa sempre de como seu pai o colocava em situações embaraçosas em sua infância. Ao conversar com o pai, após a sua morte, percebe o quanto este o amava e que essas situações eram para sua diversão Iafinal, Anansi é um deus brincalhão, conhecido por pregar peças).<br /><br />Outro: Na maioria dos livros, geralmente, há a descrição de um personagem em relação à sua etnia apenas quando ele não é branco. Aqui, onde os personagens principais são negros, ocorre o inverso (boa sacada do Gaiman). Uma curiosidade: Houve a proposta de adaptarem o livro para o cinema, mas com os protagonistas brancos e sem os elementos mágicos (seria qualquer coisa, menos "Anansi Boys"...). Gaiman educadamente recusou a proposta, dizendo que não precisava do dinheiro. Há ou não há razões para amar esse cara?<br /></div>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-18677720918728207372009-07-21T20:32:00.001-03:002009-07-21T20:32:46.147-03:00Um Exercício de Mal GostoHá muito tempo que eu queria assistir ao Pink Flamingos. Realizei o desejo recentemente e agora posso dizer: Eu assisti ao filme mais podre do mundo! Provavelmente não é, mas que é bem tosco, é. Afinal, ele foi feito pra ser assim. O filme conta a disputa entre Divine, vulga Babs Jonhson, uma foragida da lei que leva o título de "Pessoa mais sórdida do mundo" (no original, The Filthiest person alive) e o casal Connie e Raymond Marble, dois pervertidos que invejam a fama de Divine e que desejam tomar o título para si. Divine se esconde em um trailler juntamente com seu filho delinquente Crackers, sua mãe mentalmente instável Eddie e a voyer Cotton.<br /><br />Essencialmente, há um fio narrativo frouxo, atuações péssimas e monólogos sem sentido.Dá a impressão de que é um filme amador feito com recursos e essa é a graça do filme, repleto de momentos memoráveis e hilariantes. Aconselho aos fracos de estômago ou aos muito moralistas que fiquem longe desse filme. Ele contém zoofilia, canibalismo, coprofagia (pra valer!), estupro, incesto, mutilação, violência sem sentido, sexo explícito, podofilia, voyerismo, travestismo, exibicionismo e contrações anais.<br /><br />Minhas cenas favoristas (contém spoilers):<br /><br /> - O modo como Connie dispensa uma candidata a um emprego é o máximo do desprezo:<br />"Você pode comer merda, que eu não me importo, ou comer qualquer coisa que goste Ou fazer outra coisa que goste. Só não diga que eu quero saber de seus problemas."<br />Ainda:<br />"Eu acho que existem dois tipos de pessoa, sra. Sandstone...o meu tipo e os Cuzões.<br />É óbvio em que categoria você se encontra. Tenha um bom dia!"<br />Engraçado é todo o gestual que ela faz pra falra isso.<br /><br /> - A cena de sexo entre Crackers, a espiã Cookie e... Uma galinha (que morre no processo), com o testemunho de Cotton.<br /><br /> - O casal Marble sequestra jovens, que são engravidadas por seu mordomo drag queen. Cansado de fazer sexo com elas, ele as insemina artificialmente: Se masturba e com uma seringa introduz o esperma na vagina da nova vítima desacordada.<br /><br /> - O pouco convencional ato sexual do casal Marble já é de morrer de rir, mas as declarações de amor dão um tempero especial ao momento: "Eu te amo mais do que a própria sordidez. Mais do que a minha própria merda".<br /><br /> - A festa de aniversário de Divine, o "julgamento" e a cena final. Só assistindo.Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-16172849624986619132009-07-21T20:30:00.003-03:002009-07-21T20:38:20.452-03:00Mundos e MundosHá muito tempo atrás, na longuínqua Oxford, havia dois amigos que participavam de um grupo de literários chamado The Inklings. Um deles, Jonh Ronald Reuel Tolkien, era um católico convicto e convenceu seu amigo, Clive Staples Lewis, um ateu declarado, a se tornar um cristão (para sua decepção, um protestante, mas ainda sim, cristão). Tolkien não acreditava em magia. No entanto, criou todo um mundo fantástico, a Terra-Média, onde ela existia e tinha um papel fundamental. Muitas vezes, Lewis lia seus manuscritos e opinava. Em troca, quando o próprio Lewis começou a criar seu próprio mundo fantástico, Nárnia, pediu auxílio a Tolkien. Mas, diferentemente de Tolkien, sua obra era uma alegoria ao cristianismo, com camadas que podiam ser interpretadas de várias maneiras.<br /><br />Lewis se tornou o grande defensor do cristianismo em seu tempo, com várias obras de não-ficção que são referência até hoje. No entanto, sua obra mais conhecida ainda é a série de sete livros que se passam no mundo encantado de Nárnia.<br /><br />Atualmente, as obras e adaptações cinematográficas de ambos os escritores são consideradas satânicas e são boicotadas justamente por outros cristãos. Aparentemente, toda uma geração de leitores não sabe o significado de Fantasia e não consegue distinguir ficção de realidade ou alegoria de concretismo.<br /><br />Com que mundos eles sonham quando crianças?Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-8885781795058608512009-06-03T19:53:00.004-03:002009-06-03T21:11:31.010-03:00WHO WATCHES THE WATCHMEN?Há muito tempo atrás, quando eu ainda tinha uns 13 anos de idade, várias revistas em quadrinhos anunciavam a publicação vindoura de algo chamado Watchmen. O Que? Quem? Eram as perguntas que tais anúncios enigmáticos faziam. Na época, eu não relacionava estórias com roteiristas, apesar de identificar artistas es estilos. Bem mais tarde que eu fui saber que Alan Moore era o cara que me dava tanto prazer escrevendo Monstro do Pântano, que eu lia e relia na minha Novos Titãs ("Lição de Anatomia", se não me engano, estreou na edição 4).<br /><br />Lembro que eu comprei toda a coleção em Salvador (Dono do único, até então, sebo da cidade de Campos dos Goytacazes). Imediatamente, se tornou um vício. Meus cadernos de escola eram cheios de "Who Watches the Watchmen?", Smileys manchados de Feijão Humano e logos da Veidt. Li, reli várias vezes mas confesso que só fui compreender a obra beem mais tarde.<br /><br />A série da Abril, em seis números (cada uma com duas edições originais), saiu por aqui em 1988-9, se não me engano, como uma "Mini-série de Luxo". Em alguns aspectos, é a versão que eu mais gosto. Tem os nomes dos personagens em inglês, com tradução e pronúncia em notas de rodapé (Coruja será sempre Nite Owl pra mim, bem como Espectral será Silk Spectre). As citações também são mantidas no original, com traduções logo abaixo, em fontes menores. Na edição 5 (Aqui, 3), em "Terrível Simetria", a fonte diz "Raw Shark" (tubarão cru), mantendo a relação da estória central com a estória dentro da estória em quadrinhos "Contos do Cargueiro Negro". O único empecilho: o sacrifício de uma capa original em cada edição (coisas da Abril...).<br /><br />Nos meados de 1990 (o ano, não a década), emprestei a minha coleção a uma pessoa, que me fez o favor de sumir com a edição 5, o que me impediu de reler Watchmen até 1999, quando após anos de busca encontrei esse número em um sebo. Após uma releitura, uma surpresa: Apesar de algumas coisas que eu lembrava estarem ainda lá, era algo completamente novo que eu lia.<br /><br />Eu era um adulto recém ingresso na Universidade, com uma leitura de mundo completamente diferente após 10 anos de leituras e estudos e pude, desta vez, ler as entrelinhas. E o que eu vi foi completamente maravilhoso. Praticamente tive um orgasmo mental ao perceber o jogo entre o título da edição 5, Terrível Simetria, e o enquadramento da estória. Outro orgasmo ao chegar ao final e perceber o que ele significava. Era a primeira vez que eu estava lendo Watchmen.<br /><br />Cheguei a comprar algumas edições da republicação da série em 1999. Não gostei do fato de terem traduzido os nomes dos personagens nem as citações. Mas era uma bela edição, desde o papel até as capas, originais. E comprei agora a Edição Definitiva (Parafrasendo Manhattan, "Nada é definitivo", ainda mais com essa galinha dos ovos de ouro da DC). A verdade é que eu queria comprar a Absolute Edition, que custa a "bagatela" de $75,00 mais frete. Nada viável neste momento. Na minha edição, que eu comprei em uma promoção, paguei quase a metade do valor de catálogo.<br /><br /><div style="text-align: justify;">A edição é bem legal, a editoração é excelente, a nova coloração dá um toque especial à obra, marca presença na estante mas... Poderia ser melhor. Vários erros de digitação, a tradução da clássica frase "Who watches the watchmen?", com alteração da arte original, a introdução de palavrões (não sei se estão presentes na obra original, mas como há um costume recente no Brasil de acrescentar palavrões ausentes nos originais nas adaptações, vou presumir que o mesmo ocorreu aqui.). Ainda não sei se gostei do efeito dado ao "Contos do Cargueiro Negro", feito para parecer um quadrinho antigo, com todos aqueles pontos. Em uns momentos, fica legal mas em outros tira alguns detalhes do desenho. Acho que deveria ter vindo com a caixa, como a edição americana. Estranhamente, a edição pobre, em dois volumes com preços mais em conta, está sendo vendida em uma caixa.<br /><br />Mas devo confessar que o saldo final é positivo.<br /></div>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-10442771239348432522009-06-03T19:25:00.002-03:002009-06-03T19:51:42.101-03:00DEPOIS DA QUEDA, O COICENo rastro de uma tragédia, sempre surgem os oportunistas.<br /><br />Tem gente achando que o Voo Air France 447 tem um que do Voo Oceanic Airlines 815: Numerologistas dizem que foram várias combinações de números que derrubaram o avião. Ninguém avisa antes, só depois da merda ocorrida. Assim, até eu prevejo futuro.<br /><br />Várias pessoas foram salvas por insights divinatórios, por meio de sonhos ou mensagens diretas de Deus. Esses poucos escolhidos, sejam lá quais forem seus destinos (futuros presidentes? salvadores do mundo? líderes da humanidade na guerra vindoura contra as máquinas?), são usados como exemplos pela Imprensa Amarela de uma suposta conexão mística. Mas o será que Deus tem com essas pessoas e tinha contra os outros 228 passageiros (incluindo crianças) que morreram na tragédia? E as milhares de pessoas que sonham ou são avisadas antes de um voo que vão morrer e nada acontece, exceto o fato de que perderm a viagem? Isso não vende jornal então é irrelevante.<br /><br />Imagino o drama das famílias das vítimas, que são obrigadas a ouvir e ler esse tipo de besteira.Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-9494261856134000522009-05-31T10:51:00.003-03:002009-05-31T10:58:52.805-03:00PALAVRAS, NADA MAIS...<div align="justify">De vez em quando, eu entro em determinadas discussões acerca do significado de certas palavras. Palavras, como se sabe, são bem plásticas, adequam-se à vários contextos alterando o seu significado e/ou classe. Nós, que as inventamos e usamos, temos a tendência a nos apegarmos aos significados que se aplicam melhor à nossa visão de mundo, a nossos preconceitos, crenças e idéias. Claro que em uma conversa, dependendo de como cada parte interpreta a palavra usada, podem surgir ruídos de comunicação.<br />Eis algumas palavras que já deram o que falar:<br /><br /><strong>1. RADICAL. </strong>Em uma conversa com um conhecido sobre pena de morte, a outra parte defendia a pena de morte para delitos leves (Segundo ele, era assim que a Sociedade Romana, acho, funcionava). Eu comentei que a sua atitude era um tanto radical. A partir daí, a conversa se tornou uma longa (até demais) discussão sobre o significado de radical, já que na sua opinião o meu uso da palavra era errôneo. A minha definição da palavra era a de algo invariável, extremo. A dele, de raiz. Ambas as definições estavam certas, mas para ele a minha não servia pois se afastava da palavra latina original. No debate que se seguiu, defendia a idéia de que a língua e suas regras, portanto as palavras, eram variáveis ao longo do tempo. Se assim não o fosse, estaríamos falando latim até hoje.<br /><br /><strong>2. SEITA.</strong> O sentido original da palavra seita significa ramo dissidente de uma Igreja e/ou Religião estabelecida. Popularmente, e quase sempre em caráter depreciativo, é usada para designar um grupo de pessoas que segue uma doutrina que não é aceita pela maioria e que pode seguir padrões que não são aceitos pela Sociedade. Neste caso, eu acredito que a segunda definição é uma deturpação da primeira, por motivos óbvios: As grandes Religiões atuais são seitas de outras Religiões. Marcadamente, o Cristianismo (para a infelicidade de alguns cristãos), bem como o Islamismo, são seitas Judaicas.<br /></div><div align="justify">Geralmente, quando alguém implica com um grupo religioso, chamando-o de seita de forma depreciativa, eu lembro do caráter “seitanico” do próprio Cristianismo. Vale lembrar que a famosa perseguição na Antiguidade aos primeiros cristãos não era apenas uma implicância pelo diferente, mas uma reação à crescente ameaça que esses pequenos grupos representavam ao <em>status quo</em>. Imagine se alguém chegasse à porta de sua casa, dissesse ao seu filho que ele deveria abandonar tudo, lar e pais, para seguir uma religião, e ele fosse. Se isso é drástico hoje, imagine em um tempo em que a continuidade da família (e de seus títulos e negócios) se dava através dos filhos!<br /></div><div align="justify">Em relação às perseguições, não é nada muito diferente de hoje em dia, onde vários grupos cristãos de caráter conservador se unem a governos de extrema direita na tentativa de suprimir as mudanças exigidas por alguns, inclusive outros cristãos. Eis o caráter irônico da História: Como eventualmente alguns papéis podem ser invertidos.<br /><br /><strong>3. TEORIA.</strong> Uma palavrinha que me dá constantemente dor de cabeça. Na noção popular, significa essencialmente uma especulação, um palpite. Resumindo, um achismo. Academicamente, uma explicação viável a um fato observado, um modelo construído a partir de dados empíricos e experimentos. A dor de cabeça resulta de discussões sobre Evolução com pessoas com crenças criacionistas (inclusive outros biólogos), que confundem essas duas definições. Toda vez que eu ouço a frase “a Evolução é apenas uma teoria”, eu tento explicar a diferença. Tento, pois geralmente, às vezes na mesma conversa, a outra parte insiste em usar a definição popular para se aplicar à Teoria Científica.<br /><br /><strong>4. EVOLUÇÃO. </strong>Ao contrario do que muita gente pensa, o termo Evolução já existia antes mesmo de Darwin nascer, portanto não foi criado por ele. Foi usada originalmente para descrever o desenvolvimento embrionário (Do latim <em>evolvere</em>, desenrolar, já que o homem que cunhou o termo acreditava que havia homúnculos dentro dos gametas, que se desenrolavam e desenvolviam em ambiente propício.). Posteriormente, definia o processo de desenvolvimento progressivo dos seres vivos, desde organismos mais simples aos mais complexos (traduzindo: Nós). Na época de Darwin, essa era a noção vigente, com evolucionistas famosos como Haeckel e Lamarck dividindo opiniões: O aumento da complexidade podia ser ou não direcionado. Devido a isso, Darwin evitou usar o termo Evolução em “A Origem das Espécies” e, após a publicação de sua obra, lutou inutilmente para desassociar o termo de sua Teoria, a descendência com modificações ou Seleção Natural, já que não tinha nada a ver com a noção de progresso ou aumento de complexidade. No entanto, essa definição existe até hoje e Darwin é injustamente acusado de ser o responsável pelo seu surgimento (Também é o “responsável” pelo crescente Materialismo da Sociedade e pelo afastamento de Deus nos corações das pessoas, mas vou falar disso em outra ocasião).<br /></div><div align="justify">A quem interessar possa, a Seleção Natural diz respeito à transmissão de características favoráveis à adaptação de um organismo a um determinado meio. Tanto o surgimento dessas características, sua transmissão e possíveis mudanças no meio ambiente são frutos do mero acaso. Essas mutações se acumulam ao longo do tempo e favorecem o desenvolvimento de novas espécies, que se ramificam a partir de um descendente em comum. Não há progresso ou sucessão nisso e o homem não é o ápice desse processo, mas apenas mais um produto. Tanto que Darwin representou isso através de ramificações em uma árvore e não em uma escada, como era comum até então e vemos até hoje em determinados livros. De certa forma, Darwin derrubou até mesmo a definição de Evolução da época (mas não totalmente, como vimos). Aliás, é interessante como podemos estabelecer padrões evolutivos também a Religiões, estabelecendo “descendentes” em comum e ramificações representando as seitas/novas Religiões.<br /></div><div align="justify">Acho que a interpretação mais bombástica disto não é que descendemos de macacos, mas que TODOS os seres vivos descendem de vermes. Ou, retrocedendo ainda mais, de bactérias.<br /><br /><strong>5. ACASO. </strong>Se eu jogo um dado de seis lados (existem com mais, antes de qualquer comentário), o acaso “decide” qual número vai ficar em evidência. Se fosse uma moeda, “definiria” se seria cara ou coroa. As aspas representam a falta de propósito em tais eventos (Tirando os casos de vício, é claro). Direção de ventos, movimentos de águas, acidentes, caminho de uma gota nas costas da mão, movimento de partículas ou moléculas de um gás. Os rumos da natureza são regidos por eventos aleatórios. Ou seja, pelo acaso. Incluindo mutações e a transmissão de características genéticas. Isso fica bem demonstrado na meiose e na distribuição de cromossomos nos gametas. Como diz o Violins, é “o acaso que rege o mundo”.<br /></div><div align="justify">Essa noção, implícita na Teoria de Darwin, é que apavora tanto as pessoas (até o próprio Darwin, que foi acometido de uma série de doenças nervosas e levou 21 anos até revelar sua idéia ao mundo. Se não fosse o surgimento de Alfred Wallace com a mesma Teoria, talvez levasse mais tempo). E a própria Natureza, antes direcionada pela Mão Divina, toma proporções terríveis. Nem mesmo uma ótima combinação de genes garante totalmente o sucesso e a transmissão desses a uma ascendência, já que esse indivíduo pode não atingir a idade reprodutiva: Um filhote despreparado pode ser vítima de um predador ou um adulto pode morrer em um incêndio, entre outras possibilidades, sendo a mais terrível chamada Humanidade, que mudou de forma drástica os caminhos naturais (que o diga o Mamute).<br /></div><div align="justify">A definição comum de acaso significa sorte, fortuna, acontecimento imprevisto. Ou seja, algo mais ligado ao pensamento mágico, como peças de um avião em um ferro velho voando em uma tempestade se combinando para originar um Boeing ou um dado de seis lados dando um lado sete. Acaso (ou aleatoriedade ou , usando de um anglicismo, randomicidade), diz respeito a vários caminhos possíveis dentro de um numero de opções possíveis. Está intimamente relacionado à chamada Teoria do Caos. O grande problema é que esses caminhos não obedecem a um desígnio ou Lei aparentes (Uma gota de chuva obedece estritamente à Lei da Gravidade, mas onde vai cair depende de uma série de fatores). Portanto são, segundo alguns, mais uma definição do Materialismo Cientifico.<br /></div><div align="justify">Os críticos dizem que não existe acaso, já que Deus controla até mesmo o vôo e a queda dos pássaros (Mas aviões caem por obra do Outro, que fique bem claro). Os críticos dos críticos dizem que o livre arbítrio, desta forma, se torna uma nulidade (eis uma discussão interessante!). Apesar da diferença de motivos, a Ciência também afirma que não há acaso. Para se calcular a velocidade de um objeto, por exemplo, não é importante saber seus caminhos e sim sua posição inicial e final. Do mesmo modo, o Universo teve um início e terá um fim. Portanto, não há muita importância dos rumos que suas partículas tomaram, já que no final vão te o mesmo destino. Eis a grande ironia: Talvez haja Propósito, afinal.<br /><br /><strong>MAXOEL</strong> adora uma boa discussão e apesar de reclamar, se tornou viciado nelas. E ele adoraria estar presente ao Fim do Universo e adoraria conseguir uma reserva em um famoso restaurante que fica por lá. </div>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-85071317266672646832009-05-28T15:00:00.006-03:002009-05-28T18:16:58.615-03:00Coisas que eu tenho lido<div style="text-align: justify;"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> 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href="http://1.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/Sh7RrJOsgtI/AAAAAAAAAEI/Q5F71avr9JM/s1600-h/Fragile_Things_pb_jacket.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 150px; height: 234px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/Sh7RrJOsgtI/AAAAAAAAAEI/Q5F71avr9JM/s400/Fragile_Things_pb_jacket.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340936747250123474" border="0" /></a></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Já faz um tempo que eu terminei de ler esse livro, mas isso não importa. Este é um livro de contos e poemas do Mestre Gaiman, que apareceram, em sua maioria, em outros livros, revistas e até encartes de CDs (“Strange Little Girls”, para a amiga Tori Amos). Decidi comprar esse livro em inglês original após a decepção sofrida ao comprar a edição em português, que continha APENAS nove contos (o original tem 32 contos e poemas). <span style=""> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Em primeiro lugar, é um livro de Gaiman. Dificilmente, sinônimo de livro ruim. Há contos bons e alguns muito bons, como “Um Estudo em Esmeralda”, “Other People”, “Como Falar com Garotas em Festas”,<span style=""> </span>“Golias”, “The Day the Saucers Came”, entre outros. Apesar de eu preferir o livro de contos “Smoke and Mirrors” (“Fumaça e Espelhos”, por aqui), também há mágica neste.</p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/Sh7RzbkotOI/AAAAAAAAAEQ/7PN7nL7-kBQ/s1600-h/graveyard-book1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 268px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/Sh7RzbkotOI/AAAAAAAAAEQ/7PN7nL7-kBQ/s400/graveyard-book1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340936889612940514" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Em seguida(não tão em seguida assim: Parei a leitura de outro ivro), eu li, em um ritmo espantosamente acelerado (150 páginas em um dia, um domingo, e o resto de livro de 300 e poucas páginas em 4 dias), o “The Graveyard Book”. Nem preciso dizer que é ótimo. Espantosamente, um livro escrito para crianças com assassinatos, referência a sexo e outras coisas que a maioria dos adultos acha inapropriada aos infantes. <span style=""> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O livro conta a história de um garoto de 1 ano e poucos meses, cuja família é assassinada por The Man Jack. O garoto escapa, vai parar em um cemitério e é adotado por um casal de fantasmas. Após um Conselho, os outros membros do cemitério decidem pela permanência do garoto, que teria um Guardião, Silas (que não é morto, nem vivo mas que como o garoto também foi abrigado pela Lei do Cemitério) e é batizado de Nobody (Ninguém) Owens ou Bod. <span style=""> </span>A cada conto, que se distanciam em dois ou três anos, acompanhamos o crescimento de Bod, seu relacionamento com os habitantes do cemitério, principalmente Silas, suas aventuras e ritos de passagem. Por motivos que vão sendo desvendados posteriormente, The Man Jack está obstinado a matar o garoto e o cemitério é o seu porto seguro. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Assim como “Os Livros das Selvas” (Foram dois), que o inspirou, cada capítulo é um conto fechado, que se interliga a outros. O primeiro capítulo lembra bastante “Os Irmãos de Mowgli”, do primeiro livro das selvas e outro capítulo, "The Hounds of God", segue a linha de “A Caçada de Kaa”. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Aliás, “os Livros das Selvas”, de Rudyard Kipling, é outra obra surpreendente. Depois que eu li os primeiros contos com Mowgli, tomei ódio da versão da Disney, que eu considerei simplória, <span style=""> </span>imbecilizante e pouco fiel à obra original. Há notícias que Neil Jordan vai adaptar esse livro para o cinema. Espero que ele não cometa o mesmo erro.</p> Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-62861606544069270142009-05-12T20:20:00.005-03:002009-05-12T20:28:51.539-03:00Eu Penso...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SgoE7o0w7HI/AAAAAAAAAEA/j1DWlMItMzk/s1600-h/353px-Darwin_tree.png"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 252px; height: 428px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SgoE7o0w7HI/AAAAAAAAAEA/j1DWlMItMzk/s400/353px-Darwin_tree.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5335082131191295090" border="0" /></a><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" 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O que me chamou a atenção foi um retrato de Charles Darwin fragmentado. A chamada de capa dizia que vários erros na teoria de Darwin haviam sido encontrados por cientistas, o que levava à conclusão (não sei se pelos cientistas em questão) de que o evangelho estava certo. O assunto me levou a folhear a revista. Até pensei em comprar a revista, mas pagar para se aborrecer me pareceu ser uma idéia estúpida. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Uma das matérias, logo nas primeiras páginas, abordava como a mitologia influenciava negativamente as religiões, incluindo a cristã. Em linhas gerais, consegui captar que a idéia do texto era lançar um alerta sobre como a mitologia atrapalha o modo como as pessoas encaram e entendem religião (em linhas claras, a noção de que há, sempre houve e sempre haverá um único deus, que são três, mas que na verdade é um). Pelo que vi, tratavam os mitos como criações fictícias cuja única função seria servir de compasso moral e não como sistemas de crenças (algumas religiosas) que foram vigentes por gerações. Imagino que histórias de deuses e deusas bem como de sociedades que as cultuaram levam a questionamentos interessantes sobre o futuro das religiões atuais. Talvez a gênese dessa matéria se dê ao fato de que a noção comum de Mito é a de que é uma estória inventada enquanto que academicamente é definida como uma narrativa sagrada explicando as origens do mundo e da humanidade e/ou qualquer história tradicional relacionada a uma sociedade e seu conjunto de crenças (sociais ou religiosas). Inclusive, há a separação de narrativas tradicionais em “histórias verdadeiras” (ou mitos) e “histórias falsas” (ou fábulas).</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Finalmente, cheguei à matéria de capa, chamada de “A Revanche de Adão e Eva”. A matéria se baseia nas alternativas (todas religiosas, claro) à idéia de que Darwin está errado e que a Bíblia, portanto, é a única alternativa correta. Simples assim. Tal afirmação não é atual. Há um livro de 1976 chamado “O Erro de Darwin”, do jornalista Tom Bethell (atualmente Bethell defende o Design Inteligente, nega que há efeito estufa provocado pelo homem e faz parte do Movimento de Reavaliação Científica da Hipótese HIV-Aids, grupo que defende a idéia de que o HIV não é o responsável pelos sintomas da AIDS. Aliás, segundo ele, Evolução não é ciência real mas DI é). Criacionistas de diversas gerações já gritam essa mesma coisa há algum tempo. Mas temos que lembrar que um verdade religiosa é diferente de um religiosa. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Se Darwin estivesse mesmo errado, suas idéias não seriam a base para a Biologia Moderna nem para a Medicina. Se estivesse<span style=""> </span>realmente errado, simplesmente os seres vivos não deixariam de evoluir (A evolução dos seres vivos é um fato bem observado e documentado e a teoria da evolução existe para explicá-la). Se a teoria da seleção natural de Darwin estivesse errada, uma nova teoria científica seria elaborada, com base no Método Científico, a partir de novos dados e observações. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Sim, é verdade que muitas idéias de Darwin estão erradas. As principais estão registradas em um livro chamado “<b>Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida” </b><span style="">(Carinhosamente chamado de “A Origem das Espécies”), publicado em 24 de novembro de 1859. Ele não inventou o Evolucionismo nem elaborou a primeira teoria científica de evolução (Em sua época, já eram conhecidas – e criticadas – as idéias evolucionistas de Lamarck e o próprio avô de Darwin, Erasmus, tinha suas teorias). A diferença de Darwin e seus antecessores é que ele explicou o mecanismo pelo qual a evolução age, a Seleção Natural. Aliás, muitas idéias que são atribuídas a Darwin são fruto do trabalho de outros cientistas, alguns com base em seu trabalho. Aliás, o que favoreceu em muito a gênese do Evolucionismo moderno foi o trabalho de um monge chamado Gregor Mendel, que usou como ferramenta outro inimigo mortal dos criacionistas, o acaso, para demonstrar padrões de herança de características em plantas, criando sem querer a genética. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="">Para concluir: às vezes, eu me pergunto se esses erros ou distorções são induzidos pela crença ou se há a intenção de usar a desinformação como arma. Honestamente, eu não sei qual é a pior alternativa.</span></p> Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-10583402997902813122009-05-05T18:12:00.004-03:002009-05-05T21:03:37.711-03:00Leitura Atualizada<div style="text-align: justify;">Com o fim da Pixel Media, ficou um vácuo na publicação de obras de quadrinhos adultas no Brasil (quando eu digo adultas, não é putaria nem sacanagem. São temas mais complexos e pouco usuais), já que a editora era responsável pela publicação de Vertigo, Wildstorm e ABC. Com todo o histórico dessas publicações no país, com editoras que não seguem em frente, a solução óbvia seria uma editora como a Panini assumir os títulos, com preços convidativos, distribuição e qualidade editorial.<br /><br />Mas agora eu decidi que vou comprar os TPBs importados, mesmo. Enquanto eu não tenho dinheiro para comprar (se eu ganhar na mega-sena, quem sabe?), vou me virando com os scans, mesmo. Já li Y-The Last Man neste esquema, no ano passado e agora estou continuando com a leitura de várias séries. O mal? Estou praticamente empatado com as publicações lá fora e a agonia de esperar é insuportável. Eis o que eu estou lendo:<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ex Machina</span> (Wildstorm) - Brian K. Vaughan & Tony Harris<br /><br />Essa ótima série de Vaugham (que escreveu Y - The Last Man e atualmente é um dos produtores e roteiristas de Lost) chegou a ser publicada até o seu segundo arco no Brasil, Símbolo (Tag), pela Pixel. O primeiro encadernado foi publicado pela Panini. Tony Harris, um desenhista que eu admiro desde Starman, está cada vez melhor.<br /><br />Conta a história de Mitchell Hundred, também conhecido como a Grande Máquina, o primeiro e único super-herói do mundo, que se torna o prefeito de Nova York após ter salvo uma das torres do World Trade Center. A narrativa se alterna entre o passado heróico de Mitchell e o "presente" na administração. Em uma das últimas edições, Mitchell, fã de quadrinhos, decide fazer uma biografia em quadrinhos e entrevista vários artistas da indústria, incluindo Brian K. Vaughan e Tony Harris.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Fables</span> (Vertigo) - Bill Willingham & Vários<br /><br />Sou apaixonado por Fables. Na série, várias fábulas (personagens de contos de fadas, folclore, literatura e canções popularesse denominam) são forçadas a se retirarem de suas terras natais graças ao Adversário, um inimigo misterioso que reuniu vários exércitos e iniciou a conquista sangrenta desses vários mundos. Ao chegar ao nosso mundo, se abrigaram na cidade de Nova York, na Cidade das Fábulas (Fabletown). Inicialmente, descrevia o dia-a-dia dos habitantes da comunidade mas a partir da saga "A Marcha dos Soldados de Madeira" (Que começou a ser publicada no Brasil pela Pixel e que contém algumas pistas sobre a identidade do Adversário) passa a relatar também os planos de guerra contra o Adversário.<br /><br />O legal de Fábulas é que Willingham simplesmente faz uma releitura daqueles personagens que faziam parte de nossas infâncias de uma maneira que nunca imaginaríamos (Já imaginou Cachinhos Dourados como uma psicopata zoófila? é só um exemplo) . Inicialmente, meus personagens preferidos eram Bigby Wolf (Lobo Mau) e Branca de Neve. Depois, Garoto Azul (Na saga "Homelands", onde ele retorna às Terras Natais para assassinar o Adversário). Agora, tenho uma grande admiração por Papa-Moscas (Lembra o Sapo das histórias de princesa? Ele mesmo!) e Cinderela, a super agente secreta.<br /><br />Dia desses, ao ver <a href="http://www.blockbusteronline.com.br/item/2701878/dvd+pinoquio++ed.+platinum+70+%C2%BA+aniversario/">um dvd em uma loja,</a> não pude deixar de dizer um "filho da puta" perante a imagem do <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/The_Adversary_%28Fables%29">Adversário</a>.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Jack of Fables</span> (Vertigo) - Bill Willingham & Matthew Sturges (Escritores) & vários<br /><br />Um spin-off de Fables, mostra as aventuras de Jack Horner (Ou João, que seria todos os Joões das histórias e canções, tipo João do Pé de Feijão ou o João Matador de Gigantes), um trambiqueiro e espertalhão, em Hollywood. Em um arco na revista Fables, João rouba dinheiro da Cidade das Fábulas (ou pega emprestado) para produzir uma trilogia de filmes baseada em suas aventuras, tornando-se muito popular (No universo de Fábulas, grande popularidade garante imortalidade), mas acaba sendo exilado.<br /><br />Não li nada ainda dessa série, mas está engatilhada. Como cheguei no número atual de Fables, que engloba o crossing-over "The Great Fables Crossover" (eh, pleonasmo) , que se segue nas edições de ambas as revistas, com referências ao que aconteceu em JoF, eu terei que me atualizar...<br /><br /><span style="font-weight: bold;">100 Bullets</span> (Vertigo) - Brian Azzarello & Eduardo Risso<br /><br />Uma série Noir. Inicialmente, a série retratava um certo Agente Graves, que se aproximava de alguém e lhe dava a chance de se vingar de algum infortúnio, com uma maleta com evidências do responsável pela merda, uma arma e 100 balas irrastreáveis, já que qualquer investigação policial relacionada a elas seria imediatamente interrompida. A questão era se a pessoa aceitaria ou não se vingar.<br /><br />Posteriormente, a trama se transforma em uma história de conspiração: Quem é o Agente Graves e pra quem ele trabalha? Qual a origem dessas armas? Qual a sua participação no maior crime já cometido na história humana?<br /><br />A série terminou (lá fora) recentemente, no número 100.<br /></div>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-54269149615049285712009-04-07T22:48:00.000-03:002009-04-07T22:48:31.752-03:00Coisas que eu tenho lido<b>"A Walk to Remember"</b>, de Nicholas Sparks.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SdwAsKP3KjI/AAAAAAAAAD4/Tc6MGEwHSJk/s1600-h/samme0001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_8ywo_PgB1nA/SdwAsKP3KjI/AAAAAAAAAD4/Tc6MGEwHSJk/s320/samme0001.jpg" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> Sim, eu sei. Sentimentalista. Mas foi legal de ler e foi bem rápido e agradável. Tanto que fiquei até altas horas da madurgada acordado lendo, apesar de saber o final, por ter assistido ao filme (que é um pouco diferente, mas nem tanto).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> Depois de ler "A Origem da Virtude", de Matt Ridley, uma leitura leve, né? Agora, estou lendo "Fragile Things", do Neil Gaiman (beem puxado), e À Beira D'água - Macroevolução e a transformação da vida", do Carl Zimmer. </div>Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5028336.post-66770613471941758972009-04-07T21:56:00.003-03:002009-04-07T22:02:35.067-03:00Brincadeira!Eu fui em uma grande livraria do Rio e um dos seguranças cismou de brincar de sombra comigo: Aonde eu ia, ele ia atrás. Acho que ele queria que a brincadeira fosse polícia e ladrão...Maxoelhttp://www.blogger.com/profile/16940482683450316182noreply@blogger.com1